Fugindo da formação tradicional das antigas rodas de choro, o grupo Sanfonias realiza show gratuito neste sábado, 11, às 16h30, aliando a sanfona nordestina ao chorinho, acompanhada de cavaquinho, violão e percussão. À frente da sanfona, Lourdes Degani Cardoso, comanda o quarteto composto por João Santos (violão de 7 cordas), Fabiano Pires (cavaquinho) e Nelson Cardoso (percussão). Com repertório formado por grandes sucessos do choro, o quarteto Sanfonias resgata o passado de intercâmbio musical entre o Brasil e o restante da América Latina, em uma mistura arejada e vivaz. Os arranjos executados pelo grupo paulista submetem a sonoridade tradicional do gênero brasileiro ao cruzamento com referências do tango moderno e da música popular do continente. Acordeão, cavaquinho, violão e pandeiro são os instrumentos utilizados na releitura de obras como Tico-Tico no Fubá, Pedacinhos do Céu, Pistão de Gafieira e Falando de Amor.
E aproveitando o tema sanfona, no domingo, das 14h às 16hs, o Workshop de Sanfonias, com o músico Thadeu Romano, aborda as origens, as maneiras de tocar, os diferentes timbres e ritmos de diferentes exemplares de sanfonas (8 baixos, acordeon 120 baixos, acordeon cromático e bandoneon). Trabalho contemplado pelo Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura. As inscrições acontecem na Central de Atendimento com valores entre R$ 5 e R$ 17.
O projeto musical “Acorda Viola” também traz neste domingo, dia 12, o lançamento do álbum “Meus Retalhos”, do grupo Viola Quebrada. A partir das 10h, o grupo, que tem em comum o gosto pela música caipira, apresenta seu álbum composto por músicas que vão do caterê ao cururu, passando pela moda de viola, guarânia, queruama, polca, valsa e toada. O Viola Quebrada foi formado em 1997 e entrou no mundo do disco em 2000, ao lançar o CD que leva o nome do grupo e que foi gravado durante todo o ano de 1999. Naquela estréia, trazia as participações especiais de Pena Branca e Xavantinho, do violeiro Roberto Corrêa e do grupo Terra Sonora, de Curitiba, que faz pesquisa em músicas tradicionais do mundo todo. O disco marcou o último registro sonoro em estúdio de Xavantinho. O nome do grupo vem de uma canção de Mário de Andrade, um dos fundadores do Modernismo brasileiro e pesquisador musical. A apresentação é gratuita. (Carta Campinas com informações de divulgação)