Quando perguntado sobre a possibilidade de um impeachment, Cunha explica os motivos pelos quais as acusações contra Dilma, mesmo se comprovadas, não se qualificam nos requisitos para um processo de impeachment. (E não, nada mudou, juridicamente, de um ano pra cá, que pudesse tornar esse processo de impeachment qualquer coisa próxima do constitucional).
Cunha também apontou diferenças importantíssimas em relação ao impeachment de Collor em 92 (que nos serve de base de como fazer um impeachment dentro das leis, sem polêmica jurídica). Em 92 houve acusação da procuradoria geral da união, uma CPI foi instaurada, provas contundentes coletadas e posterior condenação de Collor. Somente após isso um processo de impeachment foi acatado pelo então presidente da câmara dos deputados à época.
Cunha, no entanto, aceitou o pedido de impeachment, em dezembro passado, justamente no dia em que soube que o PT não votaria a seu favor no conselho de ética, no qual ele é réu por quebra de decoro parlamentar, ao mentir dizendo que não tinha conta na Suíça (quando na verdade ele tem uma conta com saldo de 5 milhões e extrato com movimentação superior a 46 milhões de dólares).
A votação final pelo impeachment de Dilma ocorrerá no próximo domingo às 14 horas e precisamos pressionar os deputados que votarão a favor do impeachment, para que mudem seu posicionamento. Quem sabe ouvindo o próprio presidente deles, não funciona?
Assista até o final o vídeo do inteligentíssimo Cunha, não à toa comparado ao fictício de hollywood Underwood. Esse vídeo é a prova irrefutável do golpe conspirado e entrelaçado por Eduardo Cunha. Contra um sujeito tão inteligente quanto maquiavélico, não há melhor defesa que suas próprias palavras. Não sou eu dizendo que é golpe, é o próprio Eduardo Cunha!
Faça essa mensagem de Cunha chegar aos deputados federais! Compartilhe, marque seu amigo a favor do impeachment, ajude a população a se informar melhor sobre o que está acontecendo! (Do Facebook de Philippe Araújo)