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Promotores que pedem prisão de Lula coroam o analfabetismo político das manifestações

Os acontecimentos de junho de 2013 despertaram o gigante.

Despertaram o gigante do analfabetismo político.

Pessoas que nunca se interessaram pela política, após as manifestações de 2013, tornaram-se especialistas na arte da política.

Os eventos de 2013 aproximaram partidos políticos a grupos extremistas e aos analfabetos políticos, muitos financiados por dinheiro estrangeiro.

O PSDB se contaminou com os extremistas e, afoito pelo poder após as eleições acirradas de 2014, mantém uma política de não reconhecer a vitória de Dilma nas urnas. Extremistas foram alimentados durante anos por colunistas repletos de rancor e ódio da revista Veja.

Desde aquele momento, a oposição ao governo federal anda de mãos dadas com os analfabetos em manifestações e seus lemas. Protestam com a camiseta da CBF conta a corrupção e destilam slogans:

Golpe para preservar a Constituição”, “Somos todos Cunha”, “Policiais Militares são os anjos da sociedade”, “Direita, esquerda, eu quero é ir para frente”, “PT é ditadura comunista” e tantas outras.

Agora, os promotores que pedem a prisão de Lula, e que já foram acusados de corrupção e incompetência, conseguem coroar de forma brilhante o analfabetismo político.

Ao confundir o pensador Engels com Hegel, os promotores não mostram somente ignorância intelectual, mostram indigência cultural.

É normal não conhecer Engels ou Hegel, muitos brasileiros não sabem quem são, mas não é normal tentar se passar de culto quando se é um analfabeto político. (Glauco Cortez)

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