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Coletivo Vermelha organiza ciclo de debates ‘Quem tem medo das mulheres no audiovisual’

Na próxima quinta-feira, 17, o Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, recebe uma das atividades do Ciclo de Debates “Quem tem medo das mulheres no audiovisual”, organizado pelo Coletivo Vermelha.

O evento também acontece no Museu da Imagem e do Som (MIS), de São Paulo.

Serão 3 dias de bate-papos e trocas de experiências entre as mulheres que estão produzindo audiovisual em diversos cantos do Brasil hoje.

No MIS Campinas, será discutido, às 15h, como as produções audiovisuais para crianças podem contribuir para manter ou transformar os estereótipos de gênero.

Participam do debate, Jane Felipe, que possui graduação e Licenciatura Plena em Psicologia pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro [Universidade do Brasil]; mestrado em Educação pela UFF – Universidade Federal Fluminense; doutorado em Educação pela UFRGS (2000) e pós doutorado na área de Cultura Visual, pela Universidad de Barcelona. Atualmente é professora associada IV da Faculdade de Educação da UFRGS. Integra o GEERGE – Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero – vinculado à linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero, do PPGEDU/FACED/UFRGS, bem como é fundadora e integrante do GEIN – Grupo de Estudos em Educação Infantil e Infâncias. Atua principalmente com os temas: corpo, gênero, sexualidade, infância, educação infantil, educação sexual na escola, pedofilia e pedofilização como prática social contemporânea.

Gabriela Romeu é jornalista especializada em produção cultural para a infância, documentarista e escritora. Há 15 anos escreve sobre e para crianças no jornal Folha de S.Paulo, onde editou o caderno Folhinha e produziu reportagens sobre as realidades infantis do Brasil para outros cadernos. É corroteirista do documentário Disque Quilombola e dirigiu o curta-metragem documental Meninos e Reis. É diretora do projeto Infâncias (www.projetoinfancias.com.br), que está documentando a vida das crianças em diferentes lugares do pais. Como autora, escreveu livros como Tutu-Moringa – História que Tataravó Contou (Companhia das Letrinhas) e Terra de Cabinha (Editora Peirópolis, no prelo).

Renata Martins é roteirista, diretora e produtora. Co-escreveu a série Pedro e Bianca (TV Cultura) e realizou a websérie Empoderadas. Dirigiu o curta Aquém das Nuvens. Foi uma das coordenadoras e roteirista do projeto para desenvolvimento de série Rua 09, selecionado e financiado via Spcine. Roteirizou o piloto do projeto em animação Lulina e a Lua voltado para primeira infância. O projeto é do Estúdio Teremim e foi selecionado para o Junior Co-Production Market, que acontece noCinekid Festival, em Amsterdã, e para a sessão de Pitches do MIFA – Mercado Internacional de Filmes de Animação do Festival de Annecy/França. Em 2016, compõe a equipe de desenvolvimento da série documental Cartas da Terra do Futuro contemplado pelo PROAC.

Vanessa Fort é formada em audiovisual e antropologia cultural. Tem formação em dramaturgia e filosofia francesa. É produtora, roteirista e montadora dedicada há alguns anos à produção para crianças e adolescentes, tendo já feito trabalhos para diversos canais brasileiros e latino-americanos. É coordenadora editorial do ComKids e colaboradora da Ciranda de Filmes e do MIB – Mapa da Infância Brasileira. É produtora, roteirista e coordenadora de roteiros do núcleo criativo da Singular, que está dedicado ao desenvolvimento de projetos de série para crianças. Já foi júri de festivais e editais do Japão, Alemanha, Colômbia, Tailândia e Brasil.

“Olhar feminino: isso existe?” será o tema da discussão que acontece às 19h.

Participam Tata Amaral, uma das mais premiadas realizadoras da cinematografia brasileira recente. Com seus longa-metragens, conquistou mais de 60 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Um Céu de Estrelas foi considerado pela crítica um marco do cinema brasileiro.Antônia (filme) inspirou a série de televisão homônima exibida na Rede Globo com recorde de audiência, e indicada ao Emmy/2007, o Oscar da televisão. É uma das diretoras da série PSI exibida na HBO, também indicada ao EMMY.

Marina Fuser é doutoranda em Sussex. Passou um ano pesquisando sob supervisão da realizadora vietnamita Trinh T. Minh-ha em Berkeley, onde cursou doutorado-sanduíche. Pesquisa e atua no campo de gênero no movimento feminista desde 2006. Entre seus trabalhos estão um estudo acerca da emancipação da mulher em Simone de Beauvoir, Mulheres que dançam à beira de um abismo no teatro político de Hilda Hilst, e narrativas diaspóricas de mulher no cinema de Trinh T. Minh-ha. Fez parte da fundação do Inanna (PUC – SP), integrou o GenEq – Gender Equity Resource Center em Berkeley e o NGender de Sussex. Colaborou com o coletivo Reframe Activism e fez estágio em curadoria de cinema noBerkeley Art Museum & Pacific Film Archive. Bacharel e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, hoje leciona em Sussex no campo de estudos culturais britânicos.

Renata Gomes é doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC – SP, com pesquisa sobre narrativa e videogames, e professora do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Foi professora e coordenadora da pós-graduação lato sensu em Roteiro Audiovisual do Senac São Paulo, onde também ensinou no Bacharelado em Audiovisual. É montadora formada pela SCPS/New York University e trabalhou como continuísta e montadora no cinema brasileiro durante 12 anos.

Karla Bessa é pesquisadora do Pagu – Núcleo de Estudos de Gênero / Cadernos Pagu, da UNICAMP. Possui Doutorado em História Social, com formação na área de Estudos de Gênero. Em 2014 foi pesquisadora visitante junto ao Film Institute do King’s College London. Atualmente desenvolve pesquisas sobre cinema, audiovisual, gênero e sexualidade. Estuda as relações entre humor, corpo e formas de subversão das normas de gênero/sexualidade. É coordenadora do projeto Cine Pagu e professora do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Unicamp.

A entrada é aberta e gratuita para todos os públicos. Não é necessário retirar ingressos, mas a entrada será por ordem de chegada e está sujeita à lotação da sala.

Mais informações no evento criado no facebook. (Carta Campinas com informações de divulgação)

 

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