O protesto, que aconteceu durante o final de semana, foi contra o descaso da Prefeitura com os funcionários e educação. “Lutamos contra esta administração que vem prejudicando o funcionalismo público de diferentes formas, além de ser acusada, junto com o governo estadual de Geraldo Alckmin (PSDB), de estar envolvida na máfia das merendas”, afirmaram em rede social.
Os servidores também afirmam que a prefeitura, comandada por Jaime Cruz (PSDB) vem sucateando a Saúde e faz uma festa milionária, mesmo alegando estar em crise. Além de toda a estrutura de organização, a Festa da Uva, que vai até o dia 28 de fevereiro, terá muitos shows com artistas famosos, incluindo Banda Blitz, Jorge e Matheus, Anita, Guilherme e Santiago, Banda Malta e outros.
O escândalo da merenda envolve a cúpula do governo Alckmin, a presidência da Assembléia Legislativa de São Paulo, comandada pelo deputado tucano Fernando Capez (PSDB) e 152 prefeituras, inclusive Vinhedo.
Segundo a revista CartaCapital, que teve acesso a novos documentos da investigação e a todas as interceptações telefônicas, a teia de relações dos investigados com políticos ligados ao governo do estado e à cúpula do PMDB é maior do que se poderia imaginar.
As escutas mostram inclusive que a investigação teria vazado de dentro da área de inteligência da Polícia Civil e da Segurança Pública do governo, alertando os envolvidos da existência dos grampos.
Os nomes de secretários de Alckmin citados nas investigações aumentaram desde que a Operação Alba Branca foi deflagrada no fim do ano passado. Até aquele momento, já haviam sido citados Edson Aparecido, chefe da Casa Civil, e Duarte Nogueira, secretário de Logística e Transportes. Agora, verifica-se que a lista de investigados inclui também o ex-secretário de Educação Herman Voorwald e o atual secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, que esteve em Vinhedo representando o governador Geraldo Alckmin.