O filme conta a história da Família Parondi, através da matriarca Rosaria (Katina Paxinou) e seus filhos Rocco (Alain Delon), Simone (Renato Salvatori), Ciro (Max Cartier) e Luca (Rocco Vidolazzi). Depois da morte do pai, os Parondi saem de sua cidadezinha na Sicilia e vão tentar a sorte em Milão. Lá, a família de imigrantes vai sofrer grandes golpes. Rocco e Simone tentam a sorte no boxe e se apaixonam pela mesma mulher, a prostituta Nadia (Annie Girardot). Itália, 1960. Preto e Branco, 177 min.
Seus filmes são considerados clássicos artísticos. O Conde Don Luchino Visconti di Modrone (1906-1976) nasceu em Milão em uma família nobre e antiga. Passou a juventude adquirindo seu vasto conhecimento sobre as artes demonstrado em sua posterior obra. Aos 30 foi trabalhar com o diretor Jean Renoir em Paris como figurinista em “Um Dia Nos Campos” (1936). Foi lá que se tornou comunista, desenvolvendo convicções que carregou até o túmulo. Voltou para a Itália e trabalhou como assistente em La Tosca (1940) antes de seu primeiro longa-metragem, “Obsessão” (1942), cujo conteúdo os censores fascistas consideraram sexual e não político, e fizeram muitos cortes no filme devido à forma corajosa com que retratava a vida operária. Seu segundo longa-metragem, “A Terra Treme” (1948), um drama extremamente visual ambientado no sul da Itália, é considerado um dos melhores exemplos do neo-realismo italiano. Seus outros trabalhos incluem “Sedução da Carne” (1954), “O Leopardo” (1963), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971) e “Violência e Paixão” (1975). Foi também um respeitado diretor de teatro e ópera que trabalhou com frequencia com a diva Maria Callas.
A exibição é gratuita e seguida de debate. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Local:
Museu da Imagem e do Som de Campinas
Palácio dos Azulejos
rua Regente Feijó, 859
Centro