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Lula processa o ‘imaginativo’ historiador tucano Marco Antonio Villa

O conhecido e imaginativo historiador ligado ao PSDB, Marco Antonio Villa, está sendo processado pelo ex-presidente Lula por afirmações caluniosas na TV e que circulam pela internet.

Em uma passagem no Roda Viva, da TV Cultura, quando foi entrevistado o ex-ministro do governo João Goulart, Almino Afonso, Villa ficou em situação constrangedora.

Após uma pergunta, Almino Afonso afirmou espantado que a imaginação do historiador era romanceada, ou seja, não tinha ligação com a realidade. Diante de tanta invencionice de Villa sobre o período de Getúlio Vargas, Almino Afonso disparou: “não sabia que tua imaginação era tão intensa”. Veja link.

Abaixo a notícia do Instituto Lula:

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entraram hoje (15) com queixa-crime contra o historiador Marco Antonio Villa, por conta de afirmações caluniosas proferidas por ele na edição de 20 de julho do Jornal da Cultura 2ª edição, onde é parte do elenco fixo de comentaristas. A ação é referente a apenas um dos recorrentes comentários caluniosos que o professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) repete contra o ex-presidente no jornal noturno da TV pública do governo do Estado de São Paulo.

No referido comentário, Villa disse que o ex-presidente “mente, mente”, que é culpado de “tráfico de influência internacional, sim”, além de “réu oculto do mensalão”, “chefe do petrolão”, “chefe da quadrilha” e teria organizado “todo o esquema de corrupção”. O historiador deixou claro ainda que “quem está dizendo sou eu, Marco Antonio Villa”, embora não tenha apresentado sequer uma evidência das graves acusações que fez. Todas essas afirmações do historiador não condizem com a verdade e por isso foi a justiça foi acionada contra o historiador e comentarista político.

No texto protocolado na Justiça Estadual de São Paulo, a defesa de Lula aponta que as acusações de Villa incorrem em calúnia, injúria e difamação. “Essas afirmações foram emitidas sem qualquer elemento que pudesse respaldá-las”, diz a queixa-crime. “Nesse contexto, verifica-se que o querelado [Villa] passou longe de qualquer comentário jornalístico ou do dever de informar, e promoveu descabidos e rasteiros juízos de valor sobre o querelante [Lula] e, ainda, fez afirmações mentirosas sobre sua trajetória política, conduta e identidade”. (Do Instituto Lula)

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