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Igreja de Campinas, acusada de receber propina na Lava Jato, amanhece pichada

A Igreja Assembleia de Deus localizada na Rua Barão de Parnaíba, em Campinas, amanheceu pichada com a frase “Cunha na Cadeia”, em referência ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A Igreja foi acusada, por delator da Operação Lava Jato, de ter recebido R$ 125 mil em propina a pedido de Eduardo Cunha.

A ação foi realizada por militantes do Levante Popular da Juventude na noite de domingo (23). A mensagem foi postada no Facebook do Levante.

O movimento soltou uma nota dizendo que a ação ocorreu para denunciar o silêncio dos tradicionais partidos de direita, como o PSDB, sobre a denuncia de que Eduardo Cunha tenha recebido 5 milhões de dólares em propina.
Para os movimento, isso mostra o quanto estão comprometidos ou que sua preocupação com a corrupção é seletiva. “Acreditamos que a democracia somente se realizará, quando o peso da justiça não se intimidar com ameaças de políticos golpistas e punir corruptos com o devido rigor. Portanto, exigimos a prisão de Eduardo Cunha”, anotaram.

O Levante também afirma que, além da corrupção, que lesa todo povo brasileiro, “Eduardo Cunha usa da boa fé de milhões de cristãos para lavar seu dinheiro sujo, em parceria com pregadores corruptos. É preciso que todo fiel tenha olhos abertos com os políticos que falam em nome da fé para se promover ou ganhar votos”.

Além disso, o Levante afirma que a aprovação da lei, defendida pelo Deputado Eduardo Cunha, que legaliza o financiamento empresarial das campanhas eleitorais irá reproduzir e aprofundar o sistema eleitoral já corrompido e serve apenas para que empresários comprem políticos para beneficio próprio.

“Por fim, gostaríamos de reafirmar diante dessa situação, que a única saída defendida por nós, juventude de movimentos sociais, é a realização de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para reformar o Sistema Político. Queremos o fim do financiamento empresarial de campanhas políticas. Queremos o povo no poder”, afirmaram.

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