Acredita-se que o grupo tenha lesado o SUS em R$ 7,5 milhões. De acordo com a PF, os donos dessas clínicas contavam com a proteção de um vereador local, que recebia propina para evitar que esses locais fossem fiscalizados pelos órgãos municipais competentes. Apenas o político pode ter recebido R$ 2 milhões em propinas.
Segundo a PF, os proprietários das clínicas usavam “laranjas” (outras pessoas) em seus quadros societários para dificultar a vinculação desses empresários à fraude. A Justiça expediu 11 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Os empresários e o vereador serão indiciados por estelionato, corrupção e associação criminosa. (Agência Brasil/VitorAbdala)