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Gregos trabalham duas horas a mais por dia em relação aos alemães, segundo OCDE

Estatísticas divulgadas pela OCDE (Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico) sobre o emprego total mostra grande diferença ente Grécia, Portugal e Alemanha na quantidade de horas trabalhadas pela população de cada país.

Na Grécia contabilizaram-se 2042 horas/ano, em Portugal 1857 horas/ano e na Alemanha 1371 horas/ano. Os alemães trablham 486 horas a menos do que os portugueses e 671 horas a menos do que os gregos, ou seja, duas horas a mais por dia, excluindo o domingo. Neste ranking, a Grécia surge como o quarto país com mais horas de trabalho por ano, numa lista encabeçada pelo México, seguindo-se a Costa Rica e a Coreia do Sul. Portugal está em 12º lugar, abaixo da Hungria e acima de Israel e a Alemanha aparece na última posição, abaixo da Holanda.

Para a OCDE, os dados servem mais para verificar a tendência da evolução das horas de trabalho num determinado país do que para fazer comparações entre países, avisa a organização. Isso acontece devido às diferentes fontes e métodos para chegar ao resultado final de cada um. E as contas também incluem o trabalho a tempo parcial.

Tendo em conta essas diferenças, as estatísticas mostram que em 2014, os trabalhadores por conta de outrém gregos trabalharam em média 1733 horas, mais 6 horas que no ano anterior. Os portugueses trabalharam 1719 horas, mais 26 horas do que em 2013. E os alemães ficaram-se pelas 1302 horas de trabalho, mais 11 horas que no ano anterior. A diferença em relação aos dois países do Sul da Europa é de mais de 400 horas de trabalho.

O relatório da OCDE traça o retrato global do emprego e assinala a grande desigualdade na recuperação do emprego após a crise financeira, considerando que “o desemprego irá permanecer alto até 2016”, depois de atingir a taxa média de 7.1% no conjunto dos países membros da organização no último trimestre de 2014, ou seja, 1.6 pontos acima dos valores antes da crise. Outra das conclusões é que a desigualdade salarial é menor nos países que apostaram na qualificação dos seus trabalhadores. (CartaMaior; esquerda.net; edição Carta Campinas)

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