Nesta quarta-feira, às 18h30, será exibido o filme “Troque a faca pelo garfo”, de Le Fulkerson, como parte da Semana Cinema e Espiritismo. Documentário que aborda um dos grandes problemas da sociedade moderna: os graves problemas de saúde que afetam parte significativa da população causados por um cardápio de alimentos de origem animal. Apesar da mais avançada tecnologia médica no mundo, nós estamos mais doentes do que nunca. Doença cardíaca, câncer e AVC são as três principais causas de morte. Milhões sofrem de uma série de outras doenças degenerativas. Será que haveria uma solução única para todos esses problemas? (EUA, 2011. Colorido, 126 min).
Também nesta quarta-feira, às 19h, será exibido o filme “Sortilégio do Amor”, de Richard Quine, como parte da Semana Atriz Kim Novak, com curadoria de Edson Nogueira. Em Nova York a dona de uma loja de objetos de arte, Gillian Holroyd (Kim Novak), é uma bela bruxa, que mora com um gato siamês, Pyewacket, que indiretamente a ajuda em seus feitiços. É com o auxílio do gato que ela lança um encanto sobre um vizinho, Shepherd Henderson (James Stewart), um editor que passa a amá-la tanto que rompe o noivado com Merle Kittridge (Janice Rule), que por sua vez é rival de Gillian desde quando ambas estavam no colégio. Entretanto Gillian perderá seus poderes se corresponder a este amor. (EUA,1958,102 min).
Na quinta-feira, às 18h30, será exibido o filme “Se eu ficar”, de R. J. Cutler, também integrando a Semana Cinema e Espiritismo. Mia Hall acreditava que a decisão mais difícil que enfrentaria em sua vida seria ter que escolher entre seguir seus sonhos na escola de música Juilliard ou seguir um caminho diferente com o amor de sua vida, seu namorado rebelde, Adam. Mas tudo muda quando, após um acidente, ela fica presa em um limbo entre a vida e a morte. (EUA, 2014. Colorido, 106 min).
Ainda na quinta-feira, às 19h, será exibido o filme “Servidão humana”, de Bryan Forbes e Ken Hughes, como parte da Semana Atriz Kim Novak. Philip Carey (Laurence Harvey) tem ambições artísticas, mas um crítico o desencoraja. Assim vai estudar medicina e conhece uma garçonete, Mildred Rogers (Kim Novak), por quem fica profundamente apaixonado. Porém, apesar de saírem juntos, ela decide se casar com outro homem. Ao retornar grávida, ele a aceita. No entanto, tinha um lado amoral difícil de ser controlado, o que cria novas complicações. (Reino Unido,1964, 98 min).
Na sexta-feira, 24, às 18h30, a exibição será do filme “Morte e Vida de Charlie”, de Burr Steers, integrando a programação da Semana Cinema e Espiritismo. A história é baseada em Charlie St. Cloud, que fez uma promessa ao seu irmão de treinar diariamente beisebol. Em um acidente o caçula morre, mas Charlie abandona tudo para cumprir sua promessa durante cinco anos e todos os dias encontra com o espírito do irmão. Mas um outro acidente muda o rumo de ambos. (EUA, 2010. Colorido, 117 min).
Na sexta-feira, às 19h30, será exibido o filme “Beija-me, idiota”, de Billy Wilder, como parte da Semana Atriz Kim Novak. Para conseguir vender algumas composições ao famoso cantor Dino (Dean Martin), o ciumento marido Orville (Ray Walston) contrata uma prostituta (Kim Novak) para se fazer passar por sua esposa, a fim de oferecê-la ao mulherengo artista. (EUA, 1964, 125 min).
No sábado, 25 de julho, às 16h, será exibido o filme “Apenas um Gigolô”, de David Hemmings, também na Semana Atriz Kim Novak. Berlim, anos 20. A Primeira Guerra deixou suas marcas. O jovem Paul acaba de voltar dos combates e se dá conta de que o mundo aristocrático em que vivia mudou drasticamente. Para sobreviver, torna-se gigolô de uma rica baronesa, ao mesmo tempo em que os nazistas buscam o poder. (Alemanha, 1978,101 min).
A programação da semana se encerra com a exibição no sábado, às 19h30, do filme “Um Corpo que Cai”, de Alfred Hitchcock, como parte da programação do ciclo Aula de Cinema, com curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira e de Gustavo Sousa.
Eleito em 2012, na tradicional votação promovida pela revista britânica Sight & Sound, o melhor filme de todos os tempos, desbancando, pela primeira vez, “Cidadão Kane”, o suspense de Alfred Hitchcock, “Um Corpo Que Cai” conta a história de um detetive aposentado, Scottie Ferguson (James Stewart), que sofre de acrofobia (medo de altura). Ele volta à ativa quando Gavin Elster (Tom Helmore), seu amigo de faculdade, o contrata para seguir sua esposa, Madeleine (Kim Novak), que parece dar uns passeios suspeitos demais. Depois de impedi-la de cometer suicídio, Scottie apaixona-se por Madeleine. (EUA, 1958. Colorido, 129 min).
O mestre do suspense, Alfred Hitchcock (1899-1980), nasceu em Leytonstone, a leste de Londres, e recebeu uma rígida formação católica. Entrou para o mundo do cinema em 1920 como autor de roteiros, quando os estúdios Famous Players-Lasky inauguraram uma filial em Londres. Logo se tornou assistente de direção. Seus dois primeiros filmes “The Pleasure Garden” (1925) e “The Mountain Eagle” (1926), agora perdidos, foram feitos na Alemanha, mas foi o terceiro, “O Inquilino” (1927), que lhe trouxe aplausos do público. Seu thriller policial “Chantagem e Confissão” (1929), foi feito inicialmente como filme mudo e depois como o primeiro falado da Grã-Bretanha. Os anos 30 trouxeram um fluxo de bons suspenses, incluindo “O Homem que Sabia Demais” (1934), “Os 39 Degraus” (1935) e “A Dama Oculta” (1938). Em seguida, assinou um contrato com David Selznick, migrando para os Estados Unidos, para filmar “Rebecca, a Mulher Inesquecível”, que ganhou o Oscar de Melhor Filme. Seus trabalhos americanos incluem os excepcionais suspenses “Janela Indiscreta” (1954), “Ladrão de Casaca” (1955), a refilmagem de “O Homem que Sabia Demais” (1956), “O Homem Errado” (1957), “Um Corpo Que Cai” (1958), “Intriga Internacional” (1959), “Psicose” (1960) e “Os Pássaros” (1963).
Como disse o crítico e jornalista Ricardo Pereira, “Hitchcock nos apresenta temas modernos, modulados por tensões e angústias da vida urbana, que acabam por concretizar-se sob a forma de suspense, um sentimento que pautava o cotidiano das pessoas no século XX – e assim se mantém — e do qual o diretor se servia para exprimir
sua sensibilidade”.
Todas as exibições são gratuitas e seguidas de debate. Mais informações sobre o Circuito de Cinema do MIS AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)