E esse dado trágico e que evidencia a segregação sócio-cultural do Brasil deve ser comemorado se for comparado com a década anterior. Em 2004 a média de estudo da população mais pobre era de 3,7 anos, ou seja, abaixo do 4º ano do ensino fundamental. Esse avanço, ocorrido nos governos de Lula e Dilma, foram insuficiente para compensar 500 anos de praticamente analfabetismo dos pobres. Na média de toda a população brasileira, somando ricos e pobres, a escolaridade não passa de 7,7 anos de ensino atualmente.
Esses dados foram alguns dos citados pela pesquisadora Ana Luíza Matos de Oliveira, pesquisadora de Desenvolvimento Econômico da Unicamp, no artigo Direito Social e setor privado: o ensino superior no Brasil. No artigo, a pesquisadora alerta para a necessidade de análise do alto crescimento do ensino privado com bolsas concedidas pelo governo brasileiro como as do ProUni.