De acordo com a Prefeitura de Hortolândia, a ação este ano beneficiou 50 bolsistas do programa Qualifica Cidadão, representou também economia de R$ 6 milhões aos cofres públicos. De acordo com a secretária de Inclusão e Desenvolvimento Social, Rosana Nascimento da Silva, o investimento na produção dos trajes deste modo foi de cerca de R$ 2,5 milhões. Caso tivesse adotado o processo convencional, de produção industrial, o custo total ultrapassaria os R$ 8 milhões.
Este é o segundo ano consecutivo da produção de uniforme em parceria com o Senai-Sumaré e vai atender 23 mil estudantes de 56 escolas da rede municipal. Cada aluno recebe um kit completo, com itens de inverno e verão: duas camisetas, uma bermuda, uma jaqueta e uma calça comprida.
As aprendizes recebem bolsa-auxílio desemprego, no valor de R$ 510 mensais, mais cesta básica e auxílio transporte, quando moram a mais cinco quilômetros do local onde ocorre a formação. “Este é um projeto único no Brasil até hoje”, disse o prefeito Antonio Meira (PT).
Núbia Aparecida Souza Oliveira, de 34 anos, mãe de Higor Francisco de Oliveira, de 4 anos, aluno do Jardim I, da Emeief Jd. Nossa Senhora Auxiliadora, ficou surpresa ao saber como os uniformes são produzidos. “É muito bom este projeto e também a entrega dos uniformes. A criança fica uniformizada, é mais fácil identificar que é da escola da Prefeitura, dá mais segurança. Para nós, representa um benefício porque ele usa menos as roupas de casa. Para ele, também é bom, porque ele gosta do uniforme. Diz que é a roupinha da escola. Adora vir à escola”, diz a dona de casa.
A compra de uniformes já foi motivo de escândalo na região de Campinas. As Prefeituras de Jaguariúna (SP), Sumaré (SP) e Vinhedo (SP) foram envolvidas em um esquema de fraude e superfaturamento de uniformes escolares ocorrido entre 2008 e 2011, segundo denúncia do Ministério Público (MP). (Com informações de divulgação)