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Segundo o Cade, as empresas monitoravam licitações e acertavam previamente as vencedoras e os valores que seriam lançados no processo de concorrência. De acordo com o conselho, os seguintes laboratórios vão responder ao processo: Comercial Cirúrgica Rioclarense, Cristália, Dimaci, Drogafonte, Hipolabor Farmacêutica, Teuto, Macromed, Mafra Hospitalar, Merriam Farma, Netfarma, NovaFarma, Profarma Specialty, Rhamis Distribuidora Farmacêutica, Sanval e Torrent do Brasil.
A apuração chegou ao Cade por meio de denúncia do Ministério Público de Minas Gerais. Com a instauração do processo administrativo, as empresas serão chamadas para apresentar defesa. Após a argumentação dos laboratórios, a Superintendência-Geral do Cade vai decidir se arquiva o procedimento ou denuncia os fatos ao tribunal do conselho. Caso seja aplicada, a punição será uma multa, que varia de acordo com o faturamento.
A Netfarma informou, por meio de nota que é uma farmácia digital voltada exclusivamente ao consumidor final e “que nunca participou de licitações públicas, bem como esclarece que não fornece medicamentos para o mercado hospitalar”. A Netfarma também acrescentou que “foi constituída no final de 2012 – portanto, após o período mencionado na matéria.”(Agência Brasil)