A atividade se inicia com importantes grupos de cultura popular da região, às 17h, entoando cânticos, através de um ritual de plantio de árvores, no terreno embaixo do viaduto da Lix da Cunha, no Pontilhão próximo à rodoviária (início da Av. Governador Pedro de Toledo). Em seguida, os grupos partirão em cortejo até o Galpão do Sesc Campinas, onde será realizado um sarau aberto ao público, abrangendo o tema da memória da cidade dentro do contexto temático da Bienal ‘Como (…) coisas que não existem’. A ação será reiterada no feriado de 1º de Maio. A simbologia da plantação de árvores traz à proposta a intenção do surgimento de um espaço de convívio e troca de memórias.
A ação está sendo realizada em parceria com a Casa de Cultura Tainã, que vem propondo encontros com o nome Pajelança Quilombólica Digital pelo Brasil com ações direcionadas à reflexão, vivência e aprendizado das tradições quilombólica, indígena, caiçara e sertaneja.
Realizada pelo Sesc, a atividade é coordenada pelo griô e representante da Casa de Cultura Tainã, TC Silva (figura importante no cenário da cultura tradicional e do trabalho em torno da apropriação da cultura digital do Brasil desde o início dos anos 2000) e conta com a participação de grupos como o Urucungos, Puítas e Quinjengues, de Campinas; o Samba de Roda Tia Aurora, de Vinhedo, e o Batuque de Umbigada, de Capivari, a Casa de Cultura Tainã e personagens culturais da cidade que vivenciaram o espaço onde se localiza o Sesc Campinas desde as décadas de 20 e 30.
Ambos serão transmitidos por streaming (ao vivo) a vários pontos do Brasil, simultaneamente, associando-se a outras séries de projetos promovidos pela Casa de Cultura Tainã.
O objetivo é vivenciar a busca pela apropriação crítica e integração de diferentes tecnologias digitais em uma linha tênue entre a tradição da cultura popular e da periferia, abordando práticas cotidianas como cultivo, construção e toques que fazem e contam a história, contextualizando a realidade social de uma cidade, no caso, Campinas. Essa foi uma forma encontrada de retomar a memória local a partir do espaço modificado e transformado, tanto no significado quanto na configuração urbana. Por esse viés, a proposta é cruzar as culturas tradicionais com a resistência à ideia da apropriação das tecnologias.
Para fortalecer o conhecimento e a busca pela inserção das realidades sociais dentro da diversificação digital e tecnológica, o projeto se desdobra em outra ação que acontece no dia 28 de abril, das 18h às 21h30, denominada “Experimentando o Baobáxia – Culturas Tradicionais e de resistência na rede”, cujo objetivo é manter a Internet Livre, conectada a redes alternativas de troca de conteúdos audiovisuais produzidos e compartilhados em torno das manifestações de culturas tradicionais durante o período da “31ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas”.
Todas as atividades são gratuitas. (Carta Campinas com informações de divulgação)
CORTEJO DE MEMÓRIAS
Classificação indicativa: livre. Gratuito e aberto ao público em geral. Ritual de plantio de árvores
e cortejo entre o Pontilhão (início da Av. Governador Pedro de Toledo, próximo à Rodoviária) e o Jardim do Galpão do Sesc Campinas, finalizado com um sarau aberto ao público em torno do tema Como (…) coisas que não existem.
Data: Dia 21 de abril, terça, a partir das 17h.
Local: Pontilhão do início da Av. Governador Pedro de Toledo, próximo a rodoviária, até o
Galpão.
GRÁTIS
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