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Ciclos gratuitos de cinema exibem ‘Os Boas Vidas’ e ‘A Montanha Matterhorn’

Os ciclos de cinema que acontecem no Museu da Imagem e do Som (MIS), de Campinas, trazem essa semana uma série de exibições gratuitas e abertas ao público em geral.

Nesta terça-feira, 24, às 19h, como parte da programação especial do VI Festival Sul-Americano da Cultura Árabe (SACA), será exibido o filme “Pelo Malo”, de Mariana Rondón. Junior é um garoto negro de nove anos que tem como desejo alisar seu cabelo a fim de ficar parecido com a imagem de um cantor de cabelos compridos. A mãe de Junior, que batalha pelo sustento da família após a morte do pai do garoto, tenta tirar essa ideia da cabeça do filho. “Pelo Malo” aborda o racismo, o machismo, a homofobia e a desigualdade social, trata-se de uma produção que nos leva a refletir sobre as diversas formas de opressão. (Venezuela, Argentina, Peru, Alemanha, 2014, 93min).

Na sexta-feira, 27, às 19h, a Mostra Clássicos, que tem curadoria de Laerte Ziggiatti e Ralf Giesse, exibe o filme “Os Boas Vidas”, de Federico Fellini. Os Boas-Vidas é considerado o primeiro grande filme dirigido por Fellini. Numa pequena cidade da Itália, cinco jovens amigos são típicos vitelloni (inúteis): vivem uma vida boêmia repleta de bebidas e mulheres. Sem perspectivas, cada um deles encontra um modo de escapar da monotonia da vida provinciana. Com música de Nino Rota, Os Boas-Vidas conta com um elenco onde se destacam Alberto Sordi (Abismo de Um Sonho), Franco Interlenghi (Vítimas da Tormenta ) e Riccardo Fellini, irmão do cineasta. (Itália/França, 1953, 107min).

No sábado, 28, às 16h, o público poderá assistir ao filme “Tempestade sobre a Ásia”, de Vsevolod Pudovkin, que faz parte do ciclo O Cinema Soviético, com curadoria do Boletim Lanterna. Um jovem mongol, filho de um simples caçador nômade, possui um talismã antigo que pertenceu a um padre. Isso o identifica como descendente direto de Genghis Khan. Quando os invasores descobrem este fato, começam a fazer um jogo político com ele. (União Soviética, 1928, 82 min).

Ainda no sábado, às 19h30, o ciclo O Cinema do Nosso Tempo, que tem curadoria do jornalista e crítico de cinema Ricardo Pereira e de Gustavo Sousa, exibe o filme “A Montanha Matterhorn”, escrito e dirigido pelo holandês estreante em longa-metragem Diederik Ebbinge. O filme conta a história do solitário Fred (Ton Kas), que tem 54 anos e vive em uma pequena cidade. Neurótico pela rotina, o personagem só anda de ônibus, frequenta a igreja sem falta e janta batatas, vagens e carne, diariamente e pontualmente às 6h da tarde. Porém, certo dia, Theo (René van ‘t Hof), um adulto com deficiência mental, aparece perdido na porta de Fred, que samaritanamente o acolhe e acaba transformando completamente a sua rotina. Guiado pelo desequilíbrio causado por Theo, fruto da inusitada convivência, Fred começa a se libertar das amarras que havia criado para si desde a morte de sua esposa. (Holanda, 2013. Colorido, 87 min).

Todas as exibições são seguidas de debate. Mais informações sobre a programação completa de cinema do museu AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)

 

 

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