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Escorpiões invadem casas vizinhas do Cemitério da Saudade em Campinas

Cemitério da Saudade –

A superpopulação de escorpiões, que prolifera em meio ao entulho, sujeira e túmulos está invadindo imóveis vizinhos do Cemitério da Saudade, em Campinas, e colocando em risco dezenas de moradores. Pelo menos  45 imóveis da Rua da Abolição que fazem fundos com o Cemitério estão sendo invadidas pelo aracnídeo.

Com a época de chuva, os escorpiões, que se alimentam de insetos como baratas, acabam se desalojando das galerias pluviais e bocas de lobo. Quando chove ou é jogado inseticida no local, o animal, que é um aracnídeo e não um inseto, não morre.

No município de Campinas, em 2012, foram notificados 113 acidentes de escorpiões, sendo que 105 foram considerados leves (dor aguda, mas nenhuma consequência respiratória ou circulatória). Não houve nenhuma morte. Em 2013, foram notificados 85 acidentes com picadas de escorpião. Deste número, 79 foram considerados leves e nenhuma morte foi registrada. (Veja link)

O veneno do escorpião atua principalmente no sistema nervoso – ação neurotóxica. A substância provoca dor intensa, abaixa a temperatura do corpo, acelera a pulsação e pode matar. Em casos graves, além da anestesia local, o paciente recebe soro antiescorpiônico, que é feito pelo próprio veneno do escorpião.

Chamado por alguns destes vizinhos, o vereador Carlão do PT esteve no local nesta semana e pôde constatar a gravidade do problema. Segundo ele, os moradores estão muito assustados, pois no início deste ano uma moradora foi picada. “Ao observar o fundo do cemitério, fica claro que o abandono e a falta de manutenção neste local público contribuem muito com a proliferação destes animais”, conta Carlão.

Nesta segunda (2/2), Carlão protocolou Ofícios pedindo providências urgentes à Vigilância Sanitária, ao Centro de Controle de Zoonoses e também à Secretaria Municipal de Serviços Públicos, para que realize uma limpeza no Cemitério e uma operação cata treco na vizinhança. “O maior perigo é o grande número de crianças que moram nestes imóveis, já que elas têm sido maioria entre as vítimas fatais mais na região de Campinas”, ressalta o vereador.

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