Do total de empreendimentos cadastrados, 475 são de geração eólica (dos ventos), correspondendo a uma oferta de 11.476 MW. Há 18 usinas termelétricas a gás natural (6.648 MW), 13 termelétricas a biomassa (604 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas (201 MW).
Os projetos ainda deverão ser habilitados para disputar o leilão, informou hoje (23) a assessoria de imprensa da EPE, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou o fato de a energia eólica se destacar novamente nos leilões de energia. Segundo ele, isso evidencia “que esta fonte vai continuar crescendo na nossa matriz”. Ele acredita que, somando os parques já contratados e os novos projetos que serão contratados futuramente, o Brasil ganhará posição no mundo no campo da energia eólica.
Os estados do Rio Grande do Norte e da Bahia lideram a oferta de geração eólica nos empreendimentos cadastrados para o Leilão A-3, com 3.100 MW e 2.471 MW, respectivamente, englobando 132 e 105 projetos. Em seguida, aparecem o Ceará, com 91 projetos (2.246 MW), e o Rio Grande do Sul, com 93 projetos (2.089 MW).
Nas térmicas a gás natural, Sergipe e Rio de Janeiro lideram, com a possibilidade de receber, respectivamente, três e quatro novas usinas, com capacidade instalada total de 4.141 MW. Tolmasquim observou que a oferta de termelétricas a gás natural e a biomassa é essencial para garantir a segurança do abastecimento de energia no país. (Agência Brasil)