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Um garoto de 13 anos e o erro histórico do PT, há 12 anos no poder

Um garoto de 13 anos, de família muito próxima e que com certeza não tem nenhum fascista nas fileiras, pediu de presente de Natal um livro de Olavo de Carvalho. (Para quem não teve o desprazer de conhecer esse autor, veja texto que bem o apresenta no final deste post).

PT socou dinheiro no oligopólio da mídia

Poderia se dizer que é um choque ver como ideias fascistas se renovam e alcançam adolescentes no Brasil atual, após 12 anos de governo progressista para os padrões brasileiros.

Mas nada parece mais natural quando se vê que o Partido dos Trabalhadores financiou durante os últimos 12 anos o oligopólio da informação em mídias como a Globo e a editora Abril, que publica a revista Veja. A Globo recebeu R$ 5,3 bilhões e a editora Abril, R$ 532 milhões.

Estaria tudo bem se não fosse a irresponsabilidade histórica que essa doutrina petista provocou na sociedade. Um garoto de 13 anos que agora começa a achar bonitas ideias fascistas é só a ponta do iceberg dessa irresponsabilidade.

Em nome do Poder, de se manter no Poder, o PT foi pallociano (ou palaciano), abasteceu o inimigo para tentar fazer seu jogo, mas o método foi um fracasso retumbante não para o PT, mas para o Brasil. Durante mais de uma década, o Partido dos Trabalhadores e os petistas foram alvo sem trégua da grande mídia, com ou sem culpa no cartório. A culpa era o detalhe, o importante era o escândalo, a repercussão, o estrondo. Bater, bater e bater até provocar o asco aos integrantes do partido.

Mesmo assim, o PT continuou jogando para a plateia com a ideia de Lei dos Meios, controle dos meios de comunicação. Mas na real, socou dinheiro na Globo, na Veja e outros grandes meios. Isso tudo desgastou o PT e seus integrantes. Dilma quase perdeu a eleição, mas esse é um problema político partidário, não da cultura brasileira.

O problema maior, a grande irresponsabilidade história, foi o PT ter sido cúmplice da cultura da intolerância que ressurgiu com força na esteira do ódio ao próprio partido. Um lixo de cultura que saiu do submundo em que foi jogada nas últimas décadas no mundo todo.

É triste perceber que um partido que mais avanços fez no Brasil em toda a história tenha sido o grande financiador de uma nova juventude ansiosa por ideais fascistas de terceira linha na bagunça ideológica do mundo contemporâneo.

Veja trecho do Opera Mundi, sobre o novo ídolo de adolescentes.

A mão que balança o berço da violência

Propósito de Olavo de Carvalho é semear intolerância e ódio contra ideias, organizações e vozes do campo progressista

O senhor Olavo de Carvalho faz parte de uma turma bem conhecida. A dos trânsfugas, com suas mentes atormentadas e rancores insones. Talvez seja o lobo mais boçal da alcateia, mas não está sozinho. Do mesmo clube fazem parte Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Marcelo Madureira e um punhado de outros. Foram todos, na juventude, militantes de esquerda. Hoje são a vanguarda do liberal-fascismo.

O único propósito deste filósofo de bordel é semear intolerância e ódio contra ideias, organizações e vozes do campo progressista. A expressão, no caso, não tem o objetivo de rebaixar os frequentadores de lupanários e suas abnegadas profissionais. Apenas identifica um tipo clássico de charlatão, capaz de dissertar sobre vários assuntos sem conhecer qualquer um deles, para gáudio dos porcos que se refestelam com pérolas de conhecimento rasteiro.

Sua primeira resposta ao artigo em que foi citado, aliás, é bastante reveladora de personalidade e padrão intelectual. “Fico no bordel olhando a sua mãe balançar as banhas diante dos clientes, e aproveito para meditar o grande mistério do parto anal”, escreveu o energúmeno. Não é uma gracinha? Tratado como professor e guru por seus áulicos, a verdade é que não passa de um embusteiro.

Figuras desse quilate normalmente deveriam estar relegadas ao ostracismo. O degenerado Carvalho, porém, é representativo de valores e métodos das forças de direita. Mentiroso contumaz, atua como menestrel a animar suas hordas contra a democracia e a esquerda. (Texto integral)

 

 

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