Além da questão da mulher, o boletim mapeia as ocorrências, aponta os envolvidos e mostra a evolução das dos tipos de violência de notificação compulsória também contra crianças e adolescentes, idosos, violência sexual contra mulheres e homens, e autoprovocada (tentativa de suicídio) atendidas na rede municipal de enfrentamento às violências. A violência contra jovens e adolescentes aumentou. (veja mais abaixo)
Durante o lançamento do boletim foi anunciada a campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, marcada para começar na próxima quinta-feira, 20 de novembro. O início foi antecipado de 25 para 20 de novembro para coincidir com o Dia da Consciência Negra.
Em 6 de dezembro acontece a “Campanha Mundial do Laço Branco”, que tem como objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. Durante todo o dia serão distribuídas fitas brancas para os homens, em diversos pontos da cidade.
O Massacre de Mulheres de Montreal (Canadá), em 6 de dezembro de 1989, tornou-se símbolo da injustiça contra as mulheres e inspirou a criação da campanha. Na ocasião, 14 estudantes da Escola Politécnica de Montreal foram assassinadas.
Crianças
O documento aponta um crescimento nas notificações de violência contra crianças e adolescentes. Foram 674 em 2012, contra 724 em 2013. No primeiro semestre deste ano, foram registradas 426.
O ano passado teve o maior número de notificações já registradas. O primeiro semestre de 2014 indica que a tendência de aumento continua. O documento aponta a mãe como a principal agressora. “Quem tem que proteger é quem comete a violência”, diz Verônica.
O número de casos de agressão contra idosos também aumentou em 2013. Foram 138 casos contra 79 em 2012. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 29. (Carta Campinas com informações de divulgação)