Nível do Sistema Cantareira cai para 9,1%, mesmo com chuva dos últimos dias

As chuvas que atingiram os mananciais que formam o Sistema Cantareira nos últimos dias não foram suficientes para elevar o volume de água armazenado na represa, que caiu hoje (27) para 9,1% da capacidade. A Defesa Civil de Campinas registrou, na tarde desta quarta-feira, 26 de novembro, um volume acumulado de chuvas de 67,3 milímetros na região Sul e Centro da cidade.
Na terça-feira, 25 de novembro o volume acumulado foi de 63,5 milímetros na cidade, o dobro do registrado na segunda-feira, 24, que foi de 30,4 milímetros

São Paulo vista da Cantareira

Os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontam que o nível da principal fonte de abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo e fonte também de Campinas está em queda sucessiva há 13 dias. No dia 14 deste mês, o armazenamento do sistema estava em 10,8%.

Outros cinco mananciais importantes no abastecimento de São Paulo, no entanto, aumentaram o volume armazenado. No Alto Tietê – o segundo reservatório mais importante – o índice passou de 5,8% para 5,9%; no Guarapiranga, na zona sul da capital, o nível subiu de 33,4% para 33,8%. Também aumentou o armazenamento do Alto Cotia, de 29,1% para 30%; do Rio Grande, 63,8% para 64%; e do Rio Claro, de 30,3% para 30,5%.

De acordo com a companhia, o Cantareira foi contemplado, nos últimos seis dias, com 44,7 milímetros (mm) de chuva. Ontem (26), foi o dia com maior precipitação, chegando a 22,3 mm. A maior chuva no mês foi no dia 14, quando se registrou 24,4 mm. No acumulado de novembro, o sistema tem 134,9 mm de chuva. Com isso, a região se aproxima da média pluviométrica histórica para o período, que é 161,2 mm.

As chuvas só devem retornar à cabeceira dos mananciais do sistema a partir da próxima terça-feira (2), conforme análise do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “A tendência é diminuir. Agora se forma um sistema, conhecido como zona de convergência de umidade, que está concentrado entre Rio de Janeiro e sul de Minas [Gerais]”, apontou Gustavo Escobar, coordenador do grupo de previsão do tempo. (EBC/Agência Brasil)

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