A semana começa com “Nhô Quim, o Caipira Centenário”, um documentário da Filó Comunicação. O documentário conta a história Piracicabana, desde a fundação em 1913, passando pelas glórias em campo com o futebol e a poderosa ligação cultural e de identidade com a cidade, como um todo.
Na terça-feira, 11, o público poderá assistir ao documentário “Estamira”, de Marcos Prado . Trabalhando há cerca de duas décadas em um aterro sanitário, situado em Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, Estamira Gomes de Sousa é uma mulher de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais. O local recebe mais de oito mil toneladas de lixo da cidade do Rio de Janeiro, diariamente, e é também sua moradia. Com seu discurso filosófico e poético, em meio a frases, muitas vezes, sem sentido, Estamira analisa questões de interesse global, fala também com uma lucidez impressionante e permite que o espectador possa repensar a loucura de cada um, inclusive a dela, moradora e sobrevivente de um lixão.
“Vivendo e Aprendendo”, de Clara Bellar, será exibido na quarta-feira, 12. E se as crianças não fossem enviadas para as escolas quando pequenas? Pela primeira vez abordando o tema da não-escolarização nas telonas, o filme mostra famílias de quatro países, França, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha – este último sendo um país onde não ir à escola é ilegal – que optaram pela confiança nos seus filhos, deixando-os livres para fazerem suas próprias escolhas e paixões. Uma busca pelo desejo natural de aprender das crianças.
“Camille Outra Vez”, comédia dramática de Noémie Lvovsky, poderá ser vista na quinta-feira, 13. Uma adolescente de 16 anos chamada Camille conhece um garoto chamado Eric e se apaixona perdidamente. Ela engravida e dá a luz à uma menina, fruto do romance dos dois. 25 anos depois, Eric a troca por uma mulher mais nova e Camille mergulha nas lembranças do passado.
Na sexta-feira, 14, encerrando as exibições da semana, será exibido “Pequena Miss Sunshine”, de Jonathan Dayton e Valerie Faris. Nenhuma família é verdadeiramente normal, mas a família Hoover extrapola. O pai desenvolveu um método de auto-ajuda que é um fracasso, o filho mais velho fez voto de silêncio, o cunhado é um professor suicida e o avô foi expulso de uma casa de repouso por usar heroína. Nada funciona para o clã, até que a filha caçula, a desajeitada Olive (Abigail Breslin), é convidada para participar de um concurso de beleza para meninas pré-adolescentes. Durante três dias eles deixam todas as suas diferenças de lado e se unem para atravessar o país numa kombi amarela enferrujada.
Todas as exibições são gratuitas e acontecem em dois horários, às 16h e às 19h. Na exibição do documentário “Vivendo e Aprendendo”, na quarta-feira, haverá um debate após a sessão das 16h com a participação de Ana Thomaz, educadora e professora da técnica Alexander. (Carta Campinas com informações de divulgação)