A participação de Lobão na reunião de pessoas em defesa de um Golpe de Estado, após eleição presidencial no último domingo, mostra que ex-cantor e agora líder do ‘nonsense’ adorou o papel de “bufão do pensamento conservador”, alcunha dada em texto premonitório, em plena clima quente das eleições, pelos colunistas do Uol, Marcelo Moreira e Maurício Gaia.
Os dois mantêm a coluna Combate Rock no Uol e identificaram como ninguém o papel representado atualmente por Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, e Lobão. Veja trecho em que prenunciam essa verdadeira bizarrice do rock brasileiro.
“A eleição presidencial brasileira, que transformou as redes sociais em ringues de lutas marciais, afetou de forma chata o mundo do rock nacional. Esqueça as pataquadas de gente como Lobão e Roger Moreira (Ultraje a Rigor), que aceitaram o papel de bufões de um pensamento político conservador e muitas vezes ofensivo contra adversários/inimigos políticos. Gente esclarecida e com currículo importante no rock e no metal nacional se digladiou com termos fortes e pesados”, anotaram na última terça-feira, dia 28 do outubro.
Mal escreveram isso, e lá estava Lobão em seu melhor papel. Mas há uma diferença entre Roger e Lobão: o primeiro, pode se dizer, é crente e o segundo, é cínico mesmo. Roger provavelmente acredita que estamos diante de uma ditadura petista, sério, mas Lobão não. Lobão gosta do sarcasmo. Mas os dois, como dizem os colunista do Uol, aceitaram o papel de bufões. Veja texto completo do Uol neste link.