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Secretários de Jonas Donizette boicotam debate sobre educação na Câmara

Os três secretários do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), que iriam participar de debate sobre Educação na Câmara hoje não compareceram. Foram chamados para o encontro, organizado pela Comissão de Educação e Esporte da Câmara, os secretários de Educação, Julio Moreto; Administração, Silvio Bernardin e Assuntos Jurídicos, Mário Orlando Galves Carvalho.

Prefeitura boicota encontro sobre educação

Além dos secretários, foram convidados representantes do Conselho Municipal de Educação, Compromisso Campinas pela Educação, Associação de Pais e Mestres, diretores e professores da rede, entre outros.

Os vereadores queriam informações sobre a quantidade de alunos por sala de aula, a falta de professores e monitores, as condições psicológicas dos profissionais de educação, transporte escolar, falta de material escolar, falta de uniforme escolar e déficit de vagas. Na falta dos secretários, os vereadores ouviram profissionais da educação e pais e vai encaminhar ao Executivo documento, de 11 páginas, com as demandas específicas.

“Governo Municipal ignorou a Câmara, os movimentos sociais e as comunidades que lutam por creches na cidade e não aparece no debate público convocado há mais de um mês”, disse o vereador Paulo Bufalo.

O vereador Pedro Tourinho (PT) vai protocolar, na próxima segunda-feira (13/10), um requerimento para a convocação do secretário de Educação, Julio Moreto. O responsável pela pasta havia se comprometido a comparecer na Câmara, mas desmarcou. “A população, os professores, os representantes das entidades, enfim, todos compareceram aqui, menos os secretários, que, segundo a bancada governista, viriam sem precisar de uma convocação formal. Portanto, não houve ainda uma explicação por parte da prefeitura de todos os problemas que estão ocorrendo, e eu julgo necessário uma convocação, que será feita na segunda-feira, do secretário de educação”, afirmou o parlamentar.

Os secretários não foram convocados antes porque a base governista na Câmara afirmou que eles iriam vir por livre e espontânea vontade, o que acabou não ocorrendo.

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