Pela imagem que me provoca: cacos de vidro no chão. Estilhaços!
Queria ter um livro chamado Fragmentos.
Ainda não o concebi. E, talvez, não o faça mais, porque não depende apenas de querer e decidir criá-lo. Há um elemento de inconsciente que determina a transformação de uma ideia em um objeto de arte. Além, claro, de muitos outros elementos, inclusive, circunstanciais.
Neste sentido, imagino a dançarina que repete os mesmos movimentos a cada apresentação. Em algumas, lhe faltará o inusitado da hora? E ela sentirá que sua obra feneceu, apesar das palmas? Que a energia vital se dissipou nas marcações cerradas contra erros?
Penso na contemplação de uma pintura esquecida na parede de uma mansão. Talvez ela desperte do sono da morte que a sala conserva, para o olhar curioso de um jovem a descobrir mundos – apenas num instante, fragmento de tempo, de visão.
Menina, eu amava olhar o fogo, falar com ele, temê-lo e desafiá-lo. (Temor e desafio, cacos da mesma solidão, esta que interpela o mundo: espelho, espelho meu, há verdade suficiente para se sobreviver ao espectro do horror?). Me extasiavam as labaredas, faíscas e centelhas.
O envelhecimento não interferiu no desejo de conhecer os fragmentos, uma vez que a intuição me diz que não há inteiro perceptível.
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