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Quatro candidatos defendem a descriminalização da mulher em relação ao aborto

O candidato do PV a presidência da República, Eduardo Jorge, chamou a atenção na noite de terça-feira (26) no debate dos candidatos à Presidência da República, realizado pela emissora de TV Band. Logo no início ele questionou Aécio Neves sobre a questão do aborto, um tema que sempre foi usado para prejudicar candidatos progressistas.

Eduardo Jorge se destaca no debate da Band

O tema é tratado de forma errônea porque não existe descriminalização do abordo, mas sim descriminalização da mulher  em relação ao aborto. Isso porque ninguém em sã consciência deveria ser a favor do aborto.  “A legislação é cruel. Ela coloca 800 mil mulheres à própria sorte, procurando clínicas clandestinas e morrendo ou ficando com sequelas”, disse Eduardo Jorge, que é médico e trabalha no SUS (Sistema Único de Saúde), durante o debate da Band. 

“Será que o Brasil vai ser o último país a descrimininalizar o aborto, como foi como foi o último a libertar os escravos?”, perguntou Eduardo Jorge. Aécio Neves (PSDB) se posicionou contra, mantendo a legislação atual.

Ainda no debate, Luciana Genro (PSOL) criticou Marina Silva ao afirmar que a ex-senadora está presa a dogmas. “Precisamos regulamentar a maconha e o aborto. Essa é a realidade que precisamos discutir nas escolas”, comentou a candidata que também defende a descriminalização da mulher como plataforma de governo.

Outro candidato que defende a descriminalização da mulher em relação ao aborto é Mauro Iasi (PCB), que não participou do debate.  Para ele, o aborto é um direito da mulher e deve ser realizado na rede pública de saúde.

José Maria (PSTU), que também não participou do debate, é a favor da descriminalização da mulher em relação ao aborto. (Carta Campinas)

 

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