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‘Azul é a cor mais quente’ está na programação de cinema da Casa do Lago

A programação de cinema desta semana no Espaço Cultural Casa do Lago, na Unicamp, traz diversas produções do cinema nacional e estrangeiro que são exibidas gratuitamente sempre em dois horários, às 16h e às 19h. O destaque desta semana é o filme “Azul é a cor mais quente”, do diretor Abdellatif Kechiche. O filme, que será exibido nesta segunda-feira, 5 de maio, traz a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma (Léa Seydoux), sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto, enquanto trava uma guerra com sua família e com a moral vigente.

Erótico e detalhista

Na terça-feira, será exibido o filme A Lula e a Baleia”, do diretor Noah Baumbach. O filme se passa no Brooklyn de 1986. Bernard Berkman (Jeff Daniels) já foi um romancista de grande sucesso, sendo que sua esposa Joan (Laura Linney) começa a despontar na área. Tanto Bernard quanto Joan já desistiram de seu casamento, com ambos deixando seus filhos, Walt (Jesse Eisenberg) e Frank (Owen Kline), à própria sorte. Para Walt esta situação serve como aprendizado e amadurecimento, mas para Frank trata-se de uma transição complicada pela qual será obrigado a passar. Excepcionalmente nesta terça-feira, a exibição deste filme só acontecerá às 16h.

“A Mãe”, de Vsevolod Pudovkin, será exibido na quarta-feira. Adaptação do romance do escritor russo Maxim Gorky, narra a história da politização de uma mulher, Niovna-Vlasova. Seu marido, um ferreiro alcoólatra e fura-greves, é morto acidentalmente por um militante, amigo do seu filho. A viúva, tentando agir da forma correta, ajuda os investigadores.

Quinta-feira a exibição é de “Kon Tiki”, de Joachim Rønning e Espen Sandberg. Inspirado na história real de Thor Heyerdahl, o filme mostra a expedição Kon-Tiki. Em 1947, este pesquisador tinha uma tese ousada para a época: ele acreditava que a Polinésia tinha sido ocupada primeiro pelos povos da América do Sul, e não pelos povos do oeste, como diziam os livros de História. Para comprovar que essa versão da história era possível, Thor decidiu construir uma pequena jangada, com os mesmos materiais de séculos atrás, e chamou cinco tripulantes inexperientes para partir com ele em uma viagem de três meses, considerada por todos como uma aventura suicida. Enquanto flutuam pelo oceano Pacífico, torcendo para serem levados à direção correta, os homens enfrentam problemas com tempestades, tubarões, baleias, recifes de corais e com a própria jangada, que corre o risco de se desfazer a qualquer momento.

A semana se encerra com uma produção nacional, “O Cheiro do Ralo”, de Heitor Dhalia. No filme, Lourenço (Selton Mello) é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo, Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar. (Carta Campinas com informações de divulgação)

 

 

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