Uma vistoria de imóvel no valor de R$ 600 mil e um projeto executivo de reforma por R$ 400 mil. Esse foi o acordo que o prefeito Jonas Donizette (PSB) aceitou e assinou com a construtora Rossi Residencial, nesta terça-feira, 9 de abril, na Sala Azul da Prefeitura de Campinas. Só o valor da vistoria é equivalente a um apartamento de alto padrão em Campinas. A divulgação é do próprio site da prefeitura.
A construtora irá custear a avaliação das condições (serviços técnicos) e o projeto de reforma do teatro, como parte de compensação de obras na cidade.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura é a responsável por passar todas as diretrizes das necessidades e acompanhamento do projeto. “Serão dois documentos: um para a avaliação e outro para o projeto executivo de reforma. juntos, devem somar até R$ 1 milhão. Para os serviços técnicos, será até R$ 600 mil e para o projeto de reforma, R$ 400 mil”, informou o site da própria prefeitura.
Participaram da assinatura, o secretário municipal de Infraestrutura, Carlos Santoro, secretário municipal de Cultura, Ney Carrasco e o presidente do Conselho de Administração da construtora Rossi Residencial, João Rossi.
A construtora irá contratar empresas especializadas para avaliar as condições do teatro do Centro de Convivência e elaborar o projeto executivo que irá apontar as necessidades de reforma. Com esse projeto em mãos, a Prefeitura de Campinas terá noção de quanto realmente irá custar a reforma e, então poderá abrir o processo licitatório para contratar a empresa e recorrer a recursos em outras esferas de governo. O objetivo é de que o projeto de reforma esteja pronto em 6 meses.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Rossi, João Rossi, a empresa está satisfeita.
O Centro de Convivência Cultural de Campinas é um espaço multiuso para a apresentação de espetáculos de teatro, de dança, palestras, simpósios, conferências, exposições artísticas, entre outras. Conta com o teatro de arena, salas de espetáculos e galerias de arte. É tombado pelo Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas) e pelo Condephat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Por ser um prédio tombado como patrimônio, as intervenções precisam seguir critérios de acordo com normas dos conselhos. (Carta Campinas com informações de divulgação)