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Empresários querem que população pague a conta da segurança dos shoppings na Copa

Nos períodos que antecederem os jogos da Copa do Mundo, os administradores de shoppings centers vão ingressar na Justiça com pedidos coletivos de proteção policial contra manifestações dentro desses estabelecimentos. “Estamos preocupados e queremos assegurar tranquilidade aos clientes”, justificou Nabil Sahyoun, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings (Alshop). Se a Justiça aceitar tal pedido, o lucro dos shoppings continuarão privados, mas a segurança de suas instalações ficarão por conta de todos os brasileiros.

Lucro privado, prejuízo público

Além das manifestações, os lojistas querem impedir os rolezinhos, encontros previamente marcados pelas redes sociais por grupos de jovens. O dirigente esclareceu ser favorável às manifestações em defesa dos direitos da população, mas que existe um temor sobre a agressividade que tem sido registrada nas manifestações recentes com ações de mascarados.

A estratégia dos shoppings centers será monitorar as redes sociais e, sempre que houver informações prévias sobre a promoção desses encontros, pedir um efetivo policial por intermédio da Justiça, bem como reforçar a segurança privada.

Para o presidente da Alshop, as vendas neste período serão fracas, porque a maioria dos turistas estrangeiros esperados deverá se interessar apenas por lembrancinhas. Além disso, as lojas deverão dispensar os seus funcionários entre uma hora a duas horas antes dos jogos, reabrindo após cada partida.

Além disso, o dirigente acredita que os torcedores não deverão ir aos shoppings como opção de lazer, depois de assistir aos jogos. Os favorecidos, apontou, deverão ser os comerciantes instalados em hotéis, bem como bares e restaurantes que receberão os grupos de torcedores para comemorar os resultados. (Agência Brasil/Carta Campinas)

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