Os vereadores Pedro Tourinho (PT), Paulo Bufalo (PSOL) e Prof. Alberto (PR) vão até a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para avaliar a real extensão da epidemia de dengue no município.
O objetivo é acompanhar as medidas que estão sendo adotadas para controle da proliferação do mosquito transmissor e verificar as condições em que os pacientes estão sendo diagnósticos e tratados na rede pública de saúde.
O número de casos confirmados de dengue aumentou 47,5% em Campinas em, segundo balanço divulgado pela Prefeitura nesta segunda-feira. A cidade contabiliza 1.042 registros da doença e, no levantamento anterior, de 14 de março, eram 706. Em janeiro foram confirmados 217. Em fevereiro, 736. Em março, 89. A maior concentração de casos da doença está na região Noroeste, com 514 confirmações.
RECOMENDAÇÕES – Os órgãos oficiais recomendam que aos primeiros sintomas da dengue (febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos), o cidadão deve procurar o serviço de saúde mais próximo e não se automedicar. Quem usa remédio por conta própria pode mascarar sintomas e, com isso, dificultar o diagnóstico.
As autoridades lembram ainda que, para diminuir a proliferação do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso, é essencial cobrar o mesmo cuidado do gestor local com os ambientes públicos, como o recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças, cemitérios e borracharias.
No no período de 24 a 28 de março acontece a Semana Estadual de Mobilização Contra a Dengue. E Campinas vai contar com uma programação especial. Além das atividades do dia-a-dia, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) da Secretaria de Saúde de Campinas vai promover uma série de ações paralelas.
Na programação, estão previstas atividades de educação, informação e mobilização social sobre a dengue. Equipes estarão em terminais de ônibus, estabelecimentos comerciais, recepções de Centros de Saúde, praças públicas, entre outros, para informar sobre a doença, formas de transmissão e a importância de inviabilizar criadouros.