Aviste quem puder aquela
veste tombada. Próxima à calçada,
tangenciando a sarjeta aquele
pedaço de trapo abandonado.
Há quem diga ser aquilo
um vestígio deixado
por tantos outros deuses já passados
por aqui ouvidos ou vilipendiados.
Veja se acredita que aquela veste
é como sobrevive a menina
de olhos, cabelos e rosto
possuídos os homens que fascina.
Sutis são os ardis do passado
a insistir em ser presente.
Este ser persistente que volta,
essa memória sempre intermitente.
E de repente é possível, surpreende
que no meio de tanto lixo você
insista, você rebente
imagem sobrevivente.
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