Numa linguagem crua e visceral, o grupo, com direção de Marcelo Flecha, propõe um diálogo sobre poder e submissão na família contemporânea, aspectos que se disseminam nas relações sociais. Na história, um homem sente-se aprisionado e oprimido pela autoridade paterna e pelo conflito gerado por essa tensão psicológica. Ele procura enfrentar o pai, mas seu discurso repete o dele como o reflexo num espelho, retornando para ele, o que afasta qualquer possibilidade de harmonia ou ruptura da hierarquia familiar. Assim, o diálogo estabelece uma ponte que liga dois mundos muito próximos e, ao mesmo tempo, afastados pela intolerância. Um drama intenso coloca frente a frente duas gerações em conflito.
A Pequena Companhia de Teatro investe em projetos que não dependam necessariamente de espaços físicos construídos para a prática teatral, com iluminação cênica convencional ou acomodações tradicionais para o público, e acredita na simplicidade como parte da linguagem cênica — iluminação artesanal e cenários adaptáveis —, instrumentos que garantam a qualidade do repertório sem que este seja prejudicado pelas barreiras da falta de teatros, refletores e outros elementos importantes para o fazer teatral. (Da Rede Carta Campinas com informações de divulgação)
Pai&Filho
Da Pequena Companhia de Teatro
Encenação, iluminação, figurino, cenário e operação de trilha: Marcelo Flecha
Produção executiva e operação de percussão: Kátia Lopes
Sonoplastia e atuação: Jorge Choairy
Identidade visual e atuação: Cláudio Marconcine
sábado, 2 de novembro, às 20h
domingo, 3 de novembro, às 19h
Sesi Amoreiras
Gratuito