O primeiro dos filmes traz o revolucionário Che Guevara em viagem pela América do Sul ao lado de seu amigo Alberto Granado. Diários de Motocicleta, de Walter Salles, mostra Che a partir de um outro ponto de vista, sem esquecer de retratar os questionamentos sociais que, ao lado de outros fatores, fizeram dele um ícone da revolução.
O Chile e a experiência democrática do governo de Salvador Allende estão em Machuca, de Andrés Wood, que conta a história de dois garotos que se tornam amigos mesmo diante do abismo social existente entre eles.
O Brasil marca presença na mostra com o filme Batismo de Sangue, de Helvécio Ratton, destacando a resistência de um convento de frades dominicanos à ditadura militar. Os frades apoiam o grupo guerrilheiro de Marighela e, por isso, são presos e torturados pelo regime.
Um Conto Chinês, de Sebastián Borensztein, considerado um dos melhores filmes do ano passado pela crítica, trata do contato de um argentino com um chinês recluso e mau humorado, e a mostra se encerra com Memórias do Saque, de Pino Solanas, que revela os prejuízos da política neoliberal para a economia argentina. (Redação CartaCampinas)
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