Em São Paulo – Para encerrar a temporada de 2021 do Theatro Municipal de São Paulo , o último mês do ano traz apresentações de todos os grupos artísticos da Instituição – Orquestra Experimental de Repertório, Quarteto de Cordas, Orquestra Sinfônica Municipal (OSM), Balé da Cidade, Coro Lírico e Coral Paulistano.

No próximo dia 17, a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coro Lírico iniciam a celebração do Natal com a obra “Amahl e os visitantes da noite”, de Gian Carlo Menotti. As apresentações seguem nos dias 18 e 19, com ingressos que variam de R$ 10 a R$ 60.

Theatro Municipal de São Paulo (Foto: Sylvia Masini)

A Orquestra Experimental de Repertório também sobe ao palco no mês de dezembro trazendo ao público obras de Khachaturian e Nielsen. Na regência estará o maestro titular Jamil Maluf. A apresentação acontece no dia 19, às 11h, no valor de R$ 10 a R$ 30.

Além dos concertos sinfônicos, a Dança também entrou na agenda do mês, e dessa vez, o espetáculo será na cúpula do Theatro Municipal, local pouco visitado pelo público e onde acontecem os ensaios de ópera e orquestra antes dos artistas irem para o palco. Localizado na parte mais alta do Theatro, o Balé da Cidade dança três obras pensadas e realizadas por bailarinos do elenco – Placebo, Olho D’Água e Aldeias Mortas. As apresentações serão acompanhadas por músicos da OSM, que, pela primeira vez, compuseram trilhas sonoras originais para o grupo. As apresentações acontecem de 19 a 22, com ingressos no valor de R$ 40.

Encerrando os espetáculos, a OSM e o Coral Paulistano trazem nos dias 20, 21 e 22, o grande clássico de Monteverdi – Vespro della beata vergine. A regência fica por conta do maestro Roberto Minczuk. Os ingressos variam de R$ 10 a R$ 60. O concerto marca o fim da temporada de 2021 do Theatro Municipal de São Paulo.

Pensando, sempre, na proteção do público, colaboradores e artistas, tendo em vista os cuidados quanto à transmissão da Covid-19, para assistir aos espetáculos é necessário seguir os protocolos de segurança estipulados em nosso Manual do Espectador , que incluem, a partir de 11 de novembro, a apresentação do comprovante de vacinação.

“Concerto de Natal”
Concerto Presencial, aberto ao público

17, dezembro, 19h
18, dezembro, 17h
19, dezembro, 17h

[Theatro Municipal – Sala de Espetáculos]

Orquestra Sinfônica Municipal
Coro Lírico
Mário Zaccaro, regência
Marivone Caetano, Amahl
Juliana Starling, mãe
Paulo Queiroz, Gaspar
Márcio Marangon, Melchior
David Marcondes, Baltazar
Diógenes Gomes, Pajem

Programa:

GIAN CARLO MENOTTI
Amahl e os visitantes da noite

Ingressos R$ 10 a R$ 60
Classificação: Livre

Khachaturian e Nielsen
Concerto Presencial, aberto ao público

19, dezembro, 11h

[Theatro Municipal – Sala de Espetáculos]

Orquestra Experimental de Repertório
Jamil Maluf, regência

Programa:

ARAM KHACHATURIAN
Suíte Masquerade

CARL NIELSEN
Sinfonia nº 2 Op. 16 “Os Quatro Temperamentos”

Ingressos R$ 10 a R$ 30
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos

Balé da Cidade – “Composição #3”: Placebo, Olho D’Água e Aldeias Mortas

19, dezembro, 18h
20, dezembro, 20h
21, dezembro, 20h
22, dezembro, 20h

[Theatro Municipal – Cúpula]

PLACEBO
“… o homem sonha, a obra nasce.”
Fernando Pessoa

“… o homem sonha, a obra nasce”, provocada por essa frase de Fernando Pessoa, a obra Placebo traz para reflexão o quanto o ser humano acredita e projeta aquilo que ele quer ver, aquilo que ele deseja que seja independente de ser de fato aquilo.

“O placebo é uma coisa que não é aquilo de verdade, apesar de achar que é, porém acreditar naquilo faz com que o desejado se torne. O espetáculo traz a ideia do quanto o que a gente acredita se torna realidade daquilo que a gente quer ver e como tudo ao redor contribui para essa construção”, afirma Fernanda Bueno, uma das intérpretes e criadoras da coreografia.

Fernanda Bueno, concepção, direção e figurino
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Antônio Carvalho Jr, assistente de direção
Kleber Pagú, Inês Galrão e Rafaela Sahyon, provocadores
Carolina Franco, ensaiadora
Fernanda Bueno e Yasser Díaz, intérpretes

OLHO D’ÁGUA

Em uma viagem realizada para o estado do Amazonas tive a oportunidade de conhecer um pequeno trecho da selva amazônica. Após algumas horas num pequeno barco, fui surpreendido ao adentrar nesta grande floresta e conhecer uma parcela dos povos originários do meu país. Contemplando aquele belo cenário, inspirado nos povos indígenas do Brasil, iniciei uma pesquisa para um projeto coreográfico. Neste workshop coreográfico do Balé da Cidade de São Paulo apresentarei um pequeno trecho desta pesquisa baseado na lenda Tupi-Guarani da Vitória Regia.

Conta a lenda que uma bela indígena chamada Naiá apaixonou-se por Jací, a Lua. Nos contos dos pajés e caciques, Jací descia à Terra para buscar alguma virgem e transformá-la em estrela no céu para lhe fazer companhia. Naiá, ao ouvir isto, desejou também virar uma estrela. Naiá sempre esperava a noite chegar para admirar Jaci, que parecia ignorá-la, mas ela persistia. Pela manhã corria em sentido oposto ao Sol para tentar alcançar a Lua. Noite e dia, Naiá corria incansavelmente atrás da Lua, até que começou a definhar. Numa dessas tentativas acabou caindo cansada próxima a um igarapé e quando despertou contemplou o reflexo da Lua nas águas. Não teve dúvidas, mergulhou nas águas e se afogou. A Lua vendo isto a transformou numa estrela das águas. Seu destino não estava nos céus, mas nas águas. Naiá se transformou na Vitória Regia.

Fabio Pinheiro, coreografia, figurino e desenho de luz
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Carolina Franco, ensaiadora
Alyne Mach , Carolina Martinelli, Erika Ishimaru, Marina Giunti e Rebecca Ferreira, intérpretes

ALDEIAS MORTAS

“Aldeias Mortas” é uma peça de dança que nasce e acontece na sociedade do agora, feita com e para os indivíduos da contemporaneidade, “líquida”, dura, cega e com o senso de comunidade enfraquecido. Para criar, educar, seduzir, deixar crescer livre um indivíduo, é necessária uma aldeia inteira como elucida o provérbio africano. Mas onde está e onde mora hoje esse espírito de comunhão?

Este é um movimento que jorra de dentro e se mistura fora de quem cria, de quem dança, de quem toca, quem compõe, quem pinta, costura, ilumina, escreve e conduz em direção ao resgate da alma coletiva. São três os momentos que traçam a dramaturgia desta peça: a hipnose que enclausura; o limbo suspenso; a liberdade não é um fim.

Márcio Filho

Márcio Filho, coreografia
Helena Piccazio, Marcia Fernandes, Sanderson Cortez Paz e Vinicius Paranhos (integrantes da OSM), música original
Acervo de figurino do TMSP
Carolina Franco, ensaiadora
Bruno Rodrigues, Isabella Maylart, Harrison Gavlar, Manuel Gomes e Victoria Oggiam, intérpretes

Ingressos: R$ 40
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos

Vésperas de Monteverdi
Concerto Presencial, aberto ao público

20, dezembro, 19h
21, dezembro, 19h
22, dezembro, 19h

[Theatro Municipal – Sala de Espetáculos]

Orquestra Sinfônica Municipal
Coral Paulistano

Programa:

CLAUDIO MONTEVERDI
Vespro della beata vergine

Ingressos: R﹩10 a R﹩60
Classificação: Livre
Duração total: 93 minutos

Theatro Municipal de São Paulo
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/n – República, São Paulo – SP, 01037-010
Horário de atendimento da bilheteria: segunda a sexta, 10h às 19h | Sábado e domingo, 10 às 17h. Telefone: 55 11 3053 2090

Praça das Artes
Endereço: Av. São João, 281 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP, 01035-000
Horário de atendimento: segunda a sexta, 07h às 19h. Telefone: 55 11 3225-8201

Programa sujeito a alteração.

(Carta Campinas com informações de divulgação)