Quanto menos se fala sobre um assunto, mais mitos e suposições surgem sobre ele. Esse é o caso do sexo. Durante muito tempo, o tema foi tratado como algo proibido de ser conversado, principalmente entre as mulheres, mesmo sendo algo completamente natural do ser humano. Hoje em dia, essa barreira vem sendo cada vez mais quebrada, mas o assunto continua sendo um tabu dentro da sociedade.

(foto khusen rustamov – pbl)

Diante dessa situação, diversas inverdades seguiram sendo propagadas ao longo dos anos e muitas pessoas, principalmente os homens, ainda acreditam nelas. A desinformação traz malefícios na cama tanto para os homens quanto para as mulheres, por isso, trouxemos 3 dos mais famosos mitos sobre sexo para desmistificá-los. Confira!

  1. Toda mulher ejacula e isso é sinônimo de orgasmo intenso

Os filmes pornográficos criaram a ideia de que toda mulher ejacula e que isso é sinônimo de um orgasmo intenso. Além de nada disso ser verdade, esse tipo de conteúdo é, na maioria das vezes, encenado: as atrizes pornô bebem muita água e urinam, fingindo que isso é o famoso “squirt”.

Apesar de ser retratada com frequência nos filmes adultos, a ejaculação feminina acontece com cerca de apenas 2% das mulheres. O líquido é produzido pela glândula de Skene e apenas 54% das mulheres possuem essa glândula, ou seja, nem toda mulher tem a possibilidade de um dia vir a ejacular.

Segundo informações da Prazerela, a ejaculação feminina ocorre involuntariamente quando o corpo, ao ser estimulado e excitado, sofre a contração da musculatura do assoalho pélvico e libera ou esguicha fluidos a partir da vulva. 

Ao contrário do que estamos acostumados quando se fala de ejaculação masculina, que libera o esperma, a das mulheres não possui qualquer tipo de sêmen. Também não há nenhuma ligação entre a ejaculação e o orgasmo feminino. É possível ejacular acompanhado ou não de um orgasmo e, quando ocorrem em conjunto, não há diferença na intensidade.

  1. É preciso ter pênis grande para dar prazer à mulher

Esse é, sem dúvidas, um dos mitos que mais falados (e antigos) quando o assunto é sexo. A lógica é simples: se a mulher consegue chegar ao orgasmo usando apenas os seus dedos, por que um homem precisaria obrigatoriamente de um pênis grande para lhe proporcionar prazer?

A verdade é que o tamanho do órgão não é mesmo sinônimo ou critério para medir a satisfação. O prazer está muito mais relacionado à disposição do homem para descobrir o que a sua parceira mais gosta e explorar tais pontos. Inclusive, uma pesquisa revelou que apenas 16% das mulheres dizem ter prazer na penetração e quase 60% delas confirmam que a maior fonte de prazer está na estimulação externa do genital.

Apesar da constante dúvida dos homens sobre o tamanho do seu pênis, o órgão só é considerado um micropênis quando seu comprimento (esticado e flácido) é mais do que 2,5 cm abaixo dos padrões para a faixa etária da pessoa. Em casos como esse, é indicado procurar um profissional, como o Dr. Marcio Dantas, que atua há mais de 36 anos na área de Sexualidade Humana com foco em Técnicas Médicas para Aumento Peniano.

  1. Preliminares não são consideradas sexo

Outra ideia errônea que foi disseminada ao longo dos anos é que o sexo é apenas o ato da penetração. Muito pelo contrário: tudo que acontece antes, durante e depois disso também faz parte da transa. Inclusive, as preliminares são parte muito importante para uma boa relação sexual.

Não à toa o sexo oral tem “sexo” no nome, mesmo sendo um dos tipos mais famosos de preliminar. Apostar nele, em brinquedos eróticos, massagem, masturbação e o que mais o casal gosta, faz até mesmo o momento da penetração ser muito mais prazeroso tanto para o homem quanto para a mulher. Normalmente, é durante as preliminares que a mente das mulheres fica sexualmente ativa, já que “entrar no clima” costuma ser mais difícil para elas do que para eles.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo aplicativo Sexlog, cerca de 29,1% das pessoas entrevistadas dedicam entre 10 e 20 minutos para os momentos iniciais da transa, enquanto os 68,9% restantes levam de meia hora ou mais. Os números apontam o quanto esse primeiro instante do sexo costuma ser duradouro, por isso, deve ser explorado da  melhor forma possível.