Online – O 14º Visões Urbanas – festival Internacional de dança em paisagens urbanas, que acontece entre 15 e 24 de outubro, com a participação de artistas brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Minas Gerais, e dos EUA, México, Cuba e Espanha, ainda será online, tendo em vista o cenário que se mantém complexo diante da pandemia, contrariando as expectativas criadas no primeiro semestre, quando da edição anterior do Festival.

Mas, mesmo impossibilitados de retornarem às ruas com suas criações, artistas inventam lugares e o VU pode, novamente, trazer uma amostra de como a arte da dança continua pulsante. Casas, quintais, ruas, praças, estúdios de gravação, travessias, paisagens e horizontes serão compartilhados em criações que alimentam a imaginação e dão materialidade a sonhos, revoltas, incertezas e desejos.

Ciça Ohno em “Quando todas as folhas caem”, videodança que abre o Festival (Foto: Divulgação – Lama Fu Bu Myo In)

A intensa programação prevê espetáculos, oficinas,  conversa e os tradicionais Urbaninhas, com ações dirigidas ao público infanto-juvenil, e a Mostra Internacional de Videodanças, com trabalhos do festival Invisible Shadows, realizado em Lisboa – Portugal, e exibições diárias de vídeodança na hora do almoço (12h) e lanche da tarde (17h), tudo gratuito e transmitido online no canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo e nas redes sociais de espaços culturais e portais parceiros.

A noite de abertura, no dia 15 (sexta-feira), às 20h, traz “Quando todas as folhas caem”, obra que celebra os 30 anos de trajetória autoral de Ciça Ohno, do núcleo Fu Bu Myo In, baseada em seu livro homônimo de haikais, e, na sequência, Marcos Tó, que dança “Antes D+ Nada” na vermelhidão do solo mineiro, constantemente ameaçado.

A exibição de outras 12 performances, todas criadas a partir do contexto pandêmico em que vivemos, tem continuidade no sábado e domingo e no fim de semana seguinte, apresentadas sequencialmente, a partir das 20h, além de quatro dentro da programação do Urbaninhas, a versão do Visões voltada para crianças e adolescentes, nos dois sábados e domingos, às 15h.

Três trabalhos estreiam no Festival: “Ilhas”, série realizada por artistas do Laboratório Corpo e Arte, da UNIFESP, que retrata as travessias cotidianas de cinco mulheres da Baixada Santista, para acessar trabalho, saúde, cultura ou educação (dia 18/10); “Amparo”, solo de Ana Beatriz Pérez (Espanha/Cuba) em homenagem às operárias das fábricas de tabaco na luta contra abusos e desigualdades, retratadas no romance “La Tribuna”, de Emilia Pardo Bazan, a maior escritora espanhola do seculo 19 (dia 22); e “A Torre”, criação de Vinícius Dantas interpretada por Janette Santiago, do Estúdio Aya+, que invoca a figura da torre para falar de permanência e isolamento (dia 23).

Vertigem, Cia Gente (Foto: Patrícia Blasón)

As oficinas acontecem nas manhãs dos sábados e domingos (das 10h às 13h), ao vivo online pela plataforma zoom, com inscrições antecipadas no link  https://linktr.ee/festivalvisoesurbanas  e número limitado de vagas para participação. Na primeira, “Txondaro – corpo e espírito na cultura guarani“, o músico e dançarino tradicional tupi-guarani Renato kwaray O’ea vai transmitir a técnica da dança ancestral para fortalecimento e auto avaliação de nossas condições físicas e espiritual. Em “No Embalo da Dança do Coco“, Thiago Soares irá partilhar elementos que estruturam a brincadeira da Dança do Coco do Litoral Cearense; “Corpo Artesão“, com Mirtes Calheiros propõe a criação de movimentos a partir de sensações, percepções e possibilidades em observação ao ambiente e as condições dadas ; e “Enraizar, Fluir, Mover – Yoga como preparação do corpo cênico“, proposta por Ederson Lopes tem como intenção pesquisar a yoga como um treinamento para ativar a sensibilidade do corpo no silêncio, na permanência e na pausa.

Na tarde de sábado (dia 16, 15h), “Gotas de Vento Faíscam a Terra”, de Carolina Novelleto, protagonizado por 16 crianças e uma jovem, traz o ambiente da natureza como possibilidade de reencontro e reencantamento, depois de meses de confinamento pela pandemia. À noite, serão três trabalhos, começando com “Vertigem”, da Cia Gente, do Rio de Janeiro, que leva à cena um lugar de estranhamento dentro da estética do desequilíbrio; em seguida, de Trairi, cidade do litoral cearense sempre presente com seus artistas no Festival, Victor Jesus dança o forró conectando o presente a um passado ancestral; e a Cia. paulistana Mó Missão Dance reflete sobre o mover para além das margens do tempo, em “Atemporal”.

Mais quatro criações coeográficas habitam o domingo (17):no Urbaninhas (15h), o Lagartixa na Janela apresenta “Sobre as Coisas – Coreo-infância em tempos de espera”, quevem do impulso da criança de transformar as coisas ao seu redor. A partir das 20h, outras três: “Estio__rito em lapso”, investigação do coletivo baiano Nii/Colaboratório, sobre possíveis danças que emergem de um estado distópico; a carioca Violeta Vilas Boas que dá espaço, corpo, movimento e som ao seu texto poético “Pisando Ovos”; e “iLhas”, uma série de vídeo-performances realizada por artistas do Laboratório Corpo e Arte, da UNIFESP-Santos, retratando travessias cotidianas de mulheres que moram na Baixada Santista.

Pisando Ovos (Foto: Violeta Vilas Boas)

De segunda a sexta (18 a 22), sempre às 12h e às 17h, acontece a Mostra de Videodança, com criações de diversos países exibidas nos canais do youtube e instagram de seis espaços culturais parceiros – Oficina Cultural Oswald Andrade, Portal MUD, Centro de Referência da Dança, Ocupação Artística Canhoba, Laramara e Ver Com Palavras -, sustentando, mesmo que de modo virtual, a proposta original do Festival Visões Urbanas de ocupar, com dança, espaços públicos, históricos e simbólicos da cidade. Todos os trabalhos terão recurso de audiodescrição.

Ainda na segunda, às 20h, Luis Arrieta é o convidado da Conversa Artesanal, numa tentativa de reconstruir uma cartografia dançante e afetiva por meio de imagens, memórias e vestígios dos espaços habitados e tocados pela sua dança em edições do Festival Visões Urbanas – Pátio do Colégio, MIS, Praça das Artes, Museu de Arte Sacra, Instituto Italiano de Cultura, Casa das Rosas, Sesc Santo Amaro e Instituto Tomie Ohtake.

A Mostra Internacional de Videodança – Invisible Shadows, realizada em Lisboa-Portugal, parceira do VU de longa data, exibe na quinta (22), a partir das 21h, 11 filmes de vários lugares do mundo que, direta ou indiretamente, surgiram como manifestações da experiência artística em tempos de confinamento, revelando imagens de espaços que se manteriam invisíveis, não fosse a resiliência criativa dos seus autores.

A Torre (Foto: Estúdio Aya)

As transmissões dos espetáculos retornam na sexta-feira, dia 22: a Entremans, companhia espanhola formada por bailarinos cubanos residentes na Galiza, apresenta “Amparo”, solo de Ana Beatriz Pérez, inspirado no romance “La Tribuna”, de Emilia Pardo Bazan, em homenagem às trabalhadoras de fazendas de fumo que lutaram por liberdade, direitos e justiça; e a Cia Dual, de São Paulo, apresenta “Pavão Misterioso”, uma co-produção com artistas mexicanos, inspirada no cordel “O Romance do Pavão Misterioso”, que mescla dança, animação de bonecos e linguagem audiovisual para refletir sobre o narcisismo, a construção narrativa e a criação artística na contemporaneidade.

No sábado (23), a artista queer afro-indígena da California de descendência guatemalteca, que reside em Salvador há nove anos, Nefertiti Charlene Altan, dança “Entre distâncias e silêncios”, improvisação realizada em março deste ano, no ‘Brooklyn Basin’, construído nas ruínas do terminal portuário em territórios não cedidos dos povos Chochenyo e Ramaytush Ohlone (Oakland, California, EUA). No segundo trabalho da noite, “A Torre”, do Estúdio Aya+, Janette Santiago alerta para as estruturas capitalistas de ordenamento do corpo e para tragédias decorrentes da estratificação socioeconômica, da exploração e de desdobramentos contemporâneos das violências coloniais no Brasil.

No domingo, 24, o último dia do Festival, o Grupo Flying Low, celebra a amizade em momento de máxima urgência, com “Even in the trash grows flowers”, interpretada por Lee Anderson  e Koide Ura. O encerramento do Visões Urbanas fica a cargo da Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros, com “Tempo Submerso”, criação de 2021, resultado de residência artística que reuniu 28 pessoas, artistas ou não, de faixas etárias distintas, e trouxe a temporalidade como foco, compreendendo o corpo em constante movimento e transformação.

O Festival

Criado pelos artistas e pesquisadores Ederson Lopes e Mirtes Calheiros e realizado pela Cia. Artesãos do Corpo, o festival Visões Urbanas é um encontro artístico tendo a dança e a cidade como focos principais de sua programação. Já participaram do festival ao longo de suas 13 edições, artistas de vários estados do Brasil e diversos países: Portugal, Espanha, França, Argentina, Uruguai, Colômbia, Turquia, México, EUA, Cuba, Alemanha, Bélgica, Itália, Japão, Moçambique e Ucrânia. 

www.visoesurbanas.com.br

A 14ª edição do Festival Visões Urbanas foi contemplada pelo Proac, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.

14o Visões Urbanas – Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas

Espetáculos, mostras de vídeodança, oficinas e conversa transmitidos online

15 a 24/10 – vários horários

Link de acesso para espetáculos e videos:

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

(*sessões abertas sem necessidade de inscrição)

Link inscrições antecipadas para oficinas

https://linktr.ee/festivalvisoesurbanas

Confira a programação completa nas redes do Festival e da Cia Artesãos do Corpo:

https://www.instagram.com/festivalvisoesurbanas/

https://www.facebook.com/artesaosdocorpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

Grátis

Programação

Espetáculos/Videodanças/Conversa

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

(*sessões abertas sem necessidade de inscrição)

Oficinas

https://linktr.ee/festivalvisoesurbanas

(*para inscrições antecipadas)

Mostra de Vídeodanças Almoço e Lanche da Tarde

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Youtube – https://www.youtube.com/oficinasculturaisdoestadodesaopaulo

Portal MUD – Museu da Dança

Youtube – https://www.youtube.com/museudadanca

Centro de Referência da Dança

Youtube – https://www.youtube.com/CRdancasp

Ocupação Artística Canhoba

Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCfITeiFiBzm_MEXUGsRwsjw

Laramara

Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCRgGkVMRZ5-0Qie5__PMfHw

Ver Com Palavras

Youtube – https://www.youtube.com/user/vercompalavras

Abertura

15/10 (sexta-feira), 20h

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

“Quando todas as folhas caem” – Ciça Ohno – Núcleo Fu Bu Myo In (Embu Guaçu-SP)

Mergulho profundo no conceito de impermanência, retratando no corpo as mudanças das estações, “Quando todas as folhas caem” se baseia nos haicais do livro homônimo de autoria da artista e integra caligrafia sho, cerâmica, figurino, voz e movimento.

Concepção, Performance, Caligrafia sho, Cerâmica, Figurino, Produção e Coordenação geral: Ciça Ohno | Performance, Criação do jardim, luminação, Figurino e Orientação corporal: Toshi Tanaka | Participação especial: Laura Arantes | Vídeo: André Menezes | Fotografia: Alberto Lefèvre | Design gráfico: Rafael Miyashiro | Assistente de produção: Juma Tanaka

Classificação indicativa: livre | Duração: 56 min

“Antes D+ Nada” – Marcos Tó (Belo Horizonte – MG)

Leal às suas próprias referências, em “Antes D+ Nada”, Marcos Tó dança a vermelhidão do solo mineiro, constantemente ameaçado. O corpo persegue formas de sublimar e evocar forças e, nesse percurso, descobre outras texturas e danças.

Direção e dramaturgia: João Saldanha | Criação e Ação: Marcos Tó | Trilha Sonora: Zé Motta | Filmagem: Gabriel Zaidan | Edição: Cristina Dias | Produção: Jacqueline de Castro e Laura de Castro | Assistente de produção: Mari Isoni

Classificação indicativa: livre | Duração: 11 min

16/10 (sábado)

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

15h – Urbaninhas

“Gotas de Vento Faíscam a Terra” – Carolina Novelleto (São Paulo-SP)

Partindo das questões disparadoras O que você sente quando dança? Como sente seu corpo? e Como está se sentindo na pandemia?,  16 crianças e uma jovem viveram a experiência do reencontro e do reencantamento dançando seus imaginários em contato com a natureza, depois de meses de confinamento pela pandemia.

Direção artística: Carolina Novelleto | Direção e Edição: Renata Castanhari | Direção de fotografia: Rica Saito | Bailarinas: Alice Castellani, Alice de Almeida Prado Gonçalves, Amora Cardoso Mejía, Cora Oliveira, Elisa Perosa Martins, Julia Castellani, Laís Rodini Zilio, Lia Kalman, Lauria Ferreira, Lina Castanhari Schvartzman, Maiara lsw Maia, Manuela Silva Oliveira, Maya Petlik Kassic, Mia Castanhari Schvartzman, Pietra Sereia Soley, Teresa de Almeida Prado Gonçalves, Teresa Lisboa | Músicas: Joe Zawinul e Lewis Hahn, Hermeto Pascoal e Yamandú Costa e Ricardo Herz | Produção: Humana Filmes

Classificação indicativa: Livre | Duração: 11 min

20h – Espetáculos

“Vertigem – Cia Gente (Rio de Janeiro – RJ)

Ao reapropriar cenas de espetáculo anterior como lugar de estranhamento, e em continuidade à estética do desequilíbrio, “Vertigem” dialoga com um movimento duplo na nova configuração sócio-espacial do isolamento: a embriaguez do gesto e o burilamento no corpo de cada intérprete que teima em dançar a vida.

Criação e Direção: Paulo Emílio Azevedo | Assistência de direção: Paula Lopes Ducap | Intérpretes-criadores: Lucas “Zina”, Pedro Henrique Brum | Produção Musical: Filipe Itagiba | Produção: Salasar Junior | Cia Gente

Classificação indicativa: 14 anos | Duração: 35 min

“Rastros” – Victor Jesus (Trairi – CE)

Em “Rastros”, Victor de Jesus dança junto, dança só e com seus ancestrais, numa conexão entre o passado e presente.

Direção e Concepção coreográfica: Erick Dias e Victor Jesus | Direção artística e Intérprete-criador: Victor Jesus | Gravação: Célio Alves | Edição: Eric Dias | Figurino: Victor Jesus e Juscelino Santos | Trilha Sonora: Xenhenhém | Narrativa e Voz: Seu Adalto, Seu Milton, Dona Zezinha; Dona Dolarice e Dona Raimunda.

Classificação inducativa: livre | Duração: 10 min

“Atemporal” – Mó Missão Dance (São Paulo – SP)

“Atemporal” fala do mover para além das margens do tempo, das danças infinitas no espaço e, simultaneamente, busca trazer reflexões sobre o “corre” dos artistas independentes que, muitas vezes, não conseguem viver de sua arte.  

Direção Geral e Artística: Moises Matos e Lee Anderson | Dançarinos: Alexander Matos e Moises Matos | Captação, Montagem e Edição de vídeo: Lee Anderson | Colorista: Ricardo Ura | Assistente de Produção e Fotografia: Keithy Alves | Produção: Mó Missão Dance

Classificação indicativa: Livre | Duração: 3 min

17/10 (domingo)

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

15h – Urbaninhas

Sobre as Coisas” – Lagartixa na Janela (São Paulo – SP)

“Sobre as Coisas – Coreo-infância em tempos de espera” vem do impulso da criança de transformar as coisas ao seu redor. Alternando entre telas do Zoom e gravações feitas nas casas dos artistas, buscou-se ativar o corpo memória da espera, re-significando o ambiente com invenções e criação de mundos, a partir de gravações em audio das crianças que responderam à questão: O que você faz enquanto espera?

Direção artística: Uxa Xavier | Performers: Aline Bonamin, Andrea Fraga, Bárbara Schil, Tatiana Cotrim e Vinicius Brasileiro | Preparação corporal: Sheila Areas | Figurino: Thelma Bonavita | Vídeo: Marcelo Villas Boas | Abertura do vídeo: Pablo Romart | Trilha Sonora: Zeka Lopez | Vozes das crianças: Ian Fernandes Terra, Ian Schil Rojas, Dom Marques Siniscalchi, Mariana Carolina Diaz Bertotti e Vinicius Rafael Nascimento da Conceição | Produção Geral: Rafael Petri (MoviCena Produções) | Assistente de Produção: Luciana Venancio

Classificação indicativa: livre | Duração: 33 min

20h – Espetáculos

Estio__rito em lapso” – Nii/Colaboratório (Salvador – BA)

Os sentidos traçados em “Estio” (2018) são postos em perspectiva e reposicionados agora, em “Estio_rito em lapso” (2021). Entrecruzada por futuro, isolamento, precariedade, exaustão, sobrevivência e conflitos, a criação é centrada na ideia de distopia coreográfica, investigando quais danças emergem quando virtual e real são equivalentes. 

Concepção, Roteiro e Direção artística “Distopias”: Alana Falcão, Melissa Figueiredo, Neemias Santana | Elenco e Imagens: Ana Brandão, Cami Carvalho, João Rafael Neto, Joely Silva, Luana Fulô, Marcos Ferreira, Ruan Wills, Sebastião Abreu, Thiago Cohen 65 | Direção de fotografia: João Rafael Neto | Direção de arte: Alana Falcão | Trilha sonora: Ramon Gonçalves – Aurata | Edição, Montagem e Finalização: Wendel Assis | Assistência de montage: Maria Mango | Produção executiva do Vídeo Estio__rito em lapso: Geovana Araujo Marques | Produção NII/Colaboratório: Natália Valério

Classificação indicativa: livre | Duração: 18 min

“Pisando Ovos  Violeta Vilas Boas (Rio de Janeiro – RJ)

As imagens, sensações e sentidos evocados pelo texto poético “Pisando em Ovos”, escrito pela artista Violeta Vilas Boas durante a pandemia, ganharam espaço, corpo, movimento e som. Literalidade e subjetividade se alternam e se retroalimentam, formando camadas de emoções e significados.

*A video-criação utiliza recursos sonoros e de descrição para que pessoas com ou sem deficiência possam acessá-lo e terem experiências aproximadas.

Criação, Performance, Texto, Narração, Cenografia e Fotografia: Violeta Vilas Boas | Colaboração teatral e de movimento: Patrícia Selonk

Classificação indicativa: livre | Duração: 6 min

“iLhas – Laboratório Corpo e Arte- UNIFESP (Santos – SP)

Inspirada no trabalho “Blank Placard Dance” (1970), de Anna Halprin, em que manifestantes protestam com cartazes em branco, “ iLhas” é uma série de vídeo-performances que retrata travessias cotidianas, a partir do corpo/memória/história de cinco mulheres que moram na Baixada Santista para acessar trabalho, saúde, cultura ou educação.

*O trabalho foi desenvolvido em contexto proposto pela Meander  International Platform, frente à crise climática.

Travessias e textos: Kidauane Regina, Maria Lisboa, Marília Fernandes, Eleonora Artysenk e Nalva dos Anjos | Imagens e edição: Luiz Marques | Trilha sonora original: Mateus Guzzo |

Articulação, Direção e Pesquisa: Marina Guzzo | Plataforma de Pesquisa: Laboratório Corpo e Arte- UNIFESP | Parceria Institucional:  Instituto Procomum

Classificação indicativa: livre | Duração: 15 min

Dia 18/10 (segunda-feira)

Almoço e Chá da Tarde com Videodança

Onde: Canal do YouTube da Oficina Cultural Oswald Andrade

https://www.youtube.com/oficinasculturaisdoestadodesaopaulo

12h – “Come Rain or Shine”  (Hong Kong) – com audio descrição

Direção: Justine Li  | Duração: 12 min

17h – “Navigation” (Canadá)

Direção: Marlene Millar | Duração: 14 min

20h – Conversa Artesanal – Luis Arrieta

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

Mediação e condução: Mirtes Calheiros e Ederson Lopes

Pátio do Colégio, MIS, Praça das Artes, Museu de Arte Sacra, Instituto Italiano de Cultura, Casa das Rosas, Sesc Santo Amaro e Instituto Tomie Ohtake foram espaços habitados e tocados pela dança de Luis Arrieta em edições do Festival Visões Urbanas. A conversa sobre a dança e a cidade é uma tentativa de reconstruir, por meio de imagens, memórias e vestígios, uma cartografia dançante e afetiva desses momentos.

Duração: 90 min

Dia 19/10 (terça-feira)  

Almoço e Chá da Tarde com Videodança

Local: Canal do Youtube do Portal MUD – Museu da Dança

https://www.youtube.com/museudadanca

12h – “Divided We Scroll”  (Inglaterra)

Direção: Klaas Diersman | Duração: 5 min

17h – “Cold” (Portugal) – com audiodescrição

Direção: João Afonso Vaz | Duração: 10 min

Dia 20/10 (quarta-feira)

 Almoço e Chá da Tarde com Videodança

Local: Canal do YouTube do Centro de Referência da Dança SP

https://www.youtube.com/CRdancasp

12h – “Pas de Quoi” (Portugal) – com audiodescrição

Direção: Paulo Monteiro | Duração: 11 min

17h – “Come Rain or Shine” (Hong Kong)

Direção: Justine Li | Duração: 12 min


Dia 21 de outubro (quinta-feira)

Almoço e Chá da Tarde com Videodança

Local: Canal do Youtube da Ocupação Artística Canhoba

https://www.youtube.com/channel/UCfITeiFiBzm_MEXUGsRwsjw

12h – “Canning Town” (Inglaterra)

Direção: Will Dickie, Fabiola Santana | Duração: 11 min

17h – “Divided We Scroll” (Inglaterra) – com audio descrição

Direção: Klaas Diersman | Duração: 5 min

21h – Mostra Internacional de Videodança – Invisible Shadows (Lisboa-PT)

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

São ao todo 11 vídeodanças de vários lugares do mundo que, direta ou indiretamente, surgiram como manifestações da experiência artística nesses tempos singulares de confinamento durante a pandemia, revelando imagens de dias passados em espaços que se manteriam invisíveis não fosse a resiliência criativa de seus autores.

“Como Uma Mulher” – Gisela Ferreira (PT)

“Six Positions on Uncertainty” – Lionel Popkin (USA)

“Over Here?” – Zelia Zz Tan (HK)

“Stick Together” – Sergio Gridelli, Andrea Beugger (NL)

“Clonal Renderings 7: Pandemic Portfolio” – Peter Sparling (USA)

“Outside in Lockdown” – Brenda Angiel (AR)

“De-Eschatology” – Charly Santagado, Eriel Santagado (USA)

“The Sun Also Rises” – Chen Yujie (CN)

“Dancing Is an Old Friend” – Marta Renzi (USA)

“Relativity” – Iris Dekker (ES)

“Last at Home” – São Castro e Antonio M. Cabrita (PT)

Dia 22/10 (sexta-feira)

Almoço e Chá da Tarde com Videodança

Onde: Canal do Youtube e Instagram do Lara Mara e Ver Com Palavras

12h – Laramara

https://www.youtube.com/channel/UCRgGkVMRZ5-0Qie5__PMfHw

“Navigation” (Canadá) – com audiodescrição

Direção: Marlene Millar | Duração: 14 min

17h – Ver Com Palavras

https://www.youtube.com/user/vercompalavras

“Navigation” (Canadá) – com audiodescrição

 Direção: Marlene Millar | Duração: 14 min

20h – Espetáculos

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

“Amparo – Cia Entremans (Espanha/Cuba)

Solo inspirado no romance “La Tribuna”, de Emilia Pardo Bazan, natural de La Coruña, em homenagem às trabalhadoras das fazendas de fumo que ousaram enfrentar os abusos e as desigualdades, ocultando a linhagem feminina em grandes torres de vigia, em defesa da liberdade, direitos e justiça. A Cia Entremans é composta por dançarinos cubanos residentes na Galiza.

Criação, Interpretação e Direção: Ana Beatriz Pérez | Dramaturgia: Ramiro Neira | Musica: Xosé Loius Romero e outros | Assistente coreográfico: Armando Martén | Produção: Artestudio Xéstion Cultural

Classificação indicativa: Livre | Duração: 18 min

“Pavão Misterioso – Cia Dual (São Paulo – SP/México)

Produzido em parceria com artistas cubanos, o solo, criado a partir do cordel “O Romance do Pavão Misterioso”, mescla dança, animação de bonecos e linguagem audiovisual, e propõe refletir sobre o narcisismo, a construção narrativa e a criação artística na contemporaneidade.

Direção Artística: Luis Rubio e Mônica Augusto | Roteiro: Ivan Bernardelli, Luis Rubio e Mônica Augusto | Intérprete: Ivan Bernardelli | Voz: Mônica Augusto | Colaboração: Ivy Souza | Confecção de Bonecos: André Mello | Trilha Sonora Original: Di Freitas (+CD Alumioso) | Assistência de Direção: Cibele Appes | Som Direto e Assistência de Câmera: Edu Luz | Direção de Fotografia e Operação de Câmera: Lucas Kakuda | Montagem e Finalização: Cibele Appes | Coordenação de Produção: Mônica Augusto – Cia. Dual | Produção Executiva: Amanda Leones – Versa Cultural | Assistente de Produção: Ivy Souza e Renato Chiquito | Marketing Digital: Ventuna Digital | Direção Geral: Ivan Bernardelli | Realização: Cia. Dual

Classificação indicativa: Livre | Duração: 36 min

23/10 (sábado)

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

15h – Urbaninhas

“Maternar – Karine Souza – Arreios Cia de Dança (Trairi – CE)

“Maternar” traz poéticas dançantes acerca dos desafios e inquietudes da maternidade no período do puerpério. É também uma tentativa de conecção entre mães e um convite a dançar acompanhando o desenvolvimento nos primeiros 1000 dias de vida dos bebês.

Direção artística: Karine Sousa | Interprete-criadora: Karine Sousa com participação de sua filha Maitê Costa | Gravação: Célio Alves | Edição de vídeo: Erick Dias | Trilha Sonora: Voz de Karine Sousa, ruídos, Brincadeiras e Plantadeira (Isadora Canto), Ti Cutucá (Palavra Cantada) | Figurino: Karine Sousa | Produção: Victor Jesus | Local de Gravação: Paraipaba – CE | Realização: Arreios Cia de Dança

Classificação indicativa: Livre | Duração: 13 min

20h – Espetáculos

Entre distâncias e silêncios – Nefertiti Charlene Altan (EUA | Salvador – BA)

Resultado de uma dança-improvisação no Brooklyn Basin, nome comercial da área público-privada construída nas ruínas do terminal portuário em territórios não cedidos dos povos Chochenyo e Ramaytush Ohlone (Oakland, California, EUA). Esse dia, em março de 2021, a trilha, com composições de FKA Twigs, Headie One e Fred Again, três artistas negras da Inglaterra, veio à cabeça da artista queer afro-indígena da California de descendência Guatemalteca,  que, de forma ritualizada, pediu permissão aos ancestrais indígenas desse território para marcar com seu corpo a história, a luta e os gritos de todos.

Idealização, performer, figurino, edição de video: Nefertiti Charlene Altan | Câmera: Cece Carpio | Música: Fka Twigs, Headie One, Fred Again, “Don’t Judge Me”

Classificação indicativa: todas as idades | Duração: 4 min

“A Torre – Estúdio Aya+ (São Paulo – SP)

Arquetipicamente, a figura da Torre expressa a insistência do homem em reconectar o plano terrestre a um divino e celestial. No tarô, a Torre é atingida por um raio e, como nas imagens do 11 de setembro (WTC), corpos saltam de lá em desespero. O trabalho alerta para as estruturas capitalistas de ordenamento do corpo e para tragédias decorrentes da estratificação socioeconômica, da exploração e desdobramentos contemporâneos das violências coloniais no Brasil.

Concepção, Direção geral e Cenografia: Vinicius Dantas | Dramaturgias do corpo: Alexandre Américo e Mônica Augusto | Corpa-intérprete: Janette Santiago | Figurino: Rosane Muniz | Construção de Figurino: Romer Oliveira | Cenografia em videomapping: Sylvio Xico Ekman | Trilha Sonora: Mateus Tinoco | Design gráfico e assistência de cenografia: Júlia Miola | Técnicas de palco: Flávio Rodriguez | Fotografia: Hiperlinque | Iluminação: Jéssika Montanha | Assit. de iluminação: Vernal | Edição: Robson Araújo | Produção e Fragmentos textuais: Vicente Martos | Social media: Comunica Ceci

Classificação indicativa: livre | Duração: 20 min

24/10 (domingo)

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

https://www.youtube.com/artesaosdocorpo

15h – Urbaninhas

Onde: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo

“Senhor Tati – Cia. Artesãos do Corpo (São Paulo – SP)

Inspirada no personagem Monsieur Hulot, do ator e cineasta francês Jacques Tati, em tempos de pandemia, “Senhor Tati” foi parar nas telas do computador e cada artista da Cia Artesãos do Corpo recolheu suas impressões dos ensaios anteriores em que o trabalho estava sendo preparado para espaços abertos, e criaram novas possibilidades para expressar o universo que povoa os filmes de Tati: a praia, os jogos de férias, sonhos e carrosséis.

Direção: Mirtes Calheiros | Elenco: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro Okita, Leandro Antonio e Mirtes Calheiros | Pesquisa Musical: Marcelo Catelan e Elenco | Imagens: elenco | Edição: Ederson Lopes | Montagem: Mirtes Calheiros | Fotos usadas na cena “liberté”: Fabio Pazzini | Arte gráfica: Bruno Pucci | Participações especiais de  Hilda – a cachorrinha e das galinhas da Dona Edna. *Realizado com apoio do Proac Lab/2020

Classificação indicativa: livre | Duração: 30 min

20h – Espetáculos

Even in the trash grows flowers”  Grupo Flying Low (São Paulo – SP)

Em meio a conflitos e um turbilhão de imagens e sentimentos, uma pessoa, prestes a cometer suicídio, encontra na amizade o seu porto seguro.

Artistas: Lee Anderson  e Koide Ura | Edição e Montagem: Grupo Flying Low | Composição e Trilha Sonora: Tiago Penalva | Voz: Rafaela Maciel | Produção: Rafaela Maciel e Tiago Penalva

Classificação indicativa: livre | Duração: 5 min

“Tempo Submerso – Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros (São Paulo – SP)

Em “Tempo Submerso”, o desafio foi trazer as dessemelhanças nas relações corpo-casa vividas em cada residência e colocá-las em diálogo numa criação coletiva, que contou com pessoas de faixas etárias distintas, participantes da residência artística proposta pela Cia. Como foco transversal do processo de criação surgiu a temporalidade, compreendendo o corpo em constante movimento e transformação, como condição de sua existência.

Coordenação da Residência Artística: Alex Ratton | Direção do videodança: Alex Ratton e Mariana Sucupira | Edição: Mariana Sucupira | Núcleo Artístico: Alex Ratton, Ciro Godoy, Clara Gouvêa, Laila Padovan e Larissa Salgado | Residentes criadores: Helena Solano Aguiar, Luísa Labaki, Mirela Stinghel, Nina Siman Pessoa, Olga Dojscar Landim, Pedro Gabriel Padovan Crochik, Sofia Michelli Pederiva, Sophia Ailez Lopes Mendonça, Violeta Salgado Karnas, Anna Laura Padovan, Ana Beatriz Gomes da Silva, Joana Navarro, Kamylla Ribeiro, Thales da Cunha Glória, Caio Zanuto, David Nery, Laís Rosa, Leonardo Crochik, Maria Júlia Kaiser, Marianna Perna, Monica Yumi, Victor Ferrari, Julia Lara Lima, Ana Stela Cruz, Cilô Lacava, Eliana Bolanho, José Risk, Stela Alves, Sumiko Arimori | Trilha sonora original: Ramiro Murillo | Produção: Mariana Pessoa

Classificação indicativa: livre | Duração: 33 min

OFICINAS  

On-line via Zoom – a partir do estúdio Artesãos do Corpo 

Inscrições antecipadas https://linktr.ee/festivalvisoesurbanas

Dia 16/10 (sábado) – 10h às 13h 

Txondaro – corpo e espírito na cultura guarani” – com Renato kwaray O’ea 

Txondaro (guardião/guerreiro) é uma prática de dança ancestral do povo tupi-guarani e mbya guarani. Os movimentos são técnicas passadas de geração em geração para o fortalecimento e a auto avaliação da nossa condição física e espiritual. Ao final da dança, é cultivado o sentimento de gratidão aos tocadores e a Nhanderu wusu (o criador) dizendo: Aguydjewete. 

Renato kwaray O’ea tem 30 anos. É txondaro, músico e dançarino tradicional tupi-guarani, morador da Terra de Piaçaguera, Peruíbe, litoral sul de São Paulo. Há 15 anos, pratica e pesquisa a dança de seu povo, bem como expressões de danças urbanas contemporâneas.  

Vagas: 20 

Dia 17/10 (domingo) – 10h às 13h 

No Embalo da Dança do Coco” – Thiago Soares

O encontro propõe partilhar elementos e princípios que estruturam a brincadeira da Dança do Coco do Litoral Cearense, como passos, toques, emboladas (músicas), jogos/desafios espaciais e história. 

Thiago Soares é dançarino, brincante popular, contador de histórias, agente cultural, historiador e instrutor de meditação e yoga na cidade de Trairi, litoral do Ceará. Integra os grupos de tradição: Reisado do T’Nato – Boi Trairi, Dança do Coco de Canaã e Mestre Chico Bento Calungueiro. Desde 2009, compartilha com Manoel Saldanha a coordenação do Centro Flex de Arte e Cultura de Trairi, espaço independente com foco na valorização e promoção das artes, cultura popular e outros saberes. 

Vagas: 30 

Dia 23/10 (sábado) – 10h ÀS 13h 

Corpo Artesão” – Mirtes Calheiros 

O Corpo Artesão é um corpo que cria seus movimentos a partir de sensações, percepções e possibilidades sem ignorar o ambiente que o cerca nem as condições que tem no momento.  A oficina é um convite para criar movimentos que possam melhor apresentar o tempo presente.

Mirtes Calheiros é socióloga formada pela PUC-SP, criadora e intérprete da Cia. Artesãos do Corpo. Idealizou e coordena o Visões Urbanas. Professora de dança, teatro e performance, busca trabalhar a autonomia dos alunos-artistas para a construção de um repertório de movimentos que nasçam a partir de uma percepção interna do corpo. 

Vagas: 15  

Dia 24/10 (domingo) – 10h às 13h 

“Enraizar, Fluir, Mover – Yoga como preparação do corpo cênico” – Ederson Lopes 

A oficina tem como intenção pesquisar a yoga como um treinamento para o artista da cena trabalhando força, flexibilidade, fluidez, equilibro e presença. Por meio dos âsanas (posturas), prânâyâmas (respirações) e meditação, buscaremos ativar a sensibilidade do corpo no silêncio, na permanência e na pausa. 

Ederson Lopes  é intérprete-criador da Cia. Artesãos do Corpo desde 1999. Instrutor de Hatha Yoga e Yoga Flow, produtor, dançarino, ator e performer, pesquisa o olhar oriental para a construção de um corpo cênico, baseado em técnicas, práticas e treinamentos corporais com origem na Índia (yoga), China (Chi-Kung e Tai-Chi-Chuan) e Japão (Do-ho e Seita-ho). É também criador e diretor de produção do Visões Urbanas.

Vagas: 20 vagas 

(Carta Campinas com informações de divulgação)