.Por Roberto Ravagnani.

Quando quero acreditar que estamos indo em frente em boa velocidade e bom rumo, me deparo com atitudes e situações que me fazem rever esta certeza e quase pensar que estamos no caminho contrário. Que tudo no Brasil anda sempre de forma desigual e capenga, não é uma novidade, temos a burocracia estatal para enfrentar, os oligopólios que estão a nossa espreita, os que vendem facilidades e tudo mais que já conhecemos bem na história recente e mais antiga deste nosso quase continente.

(imagem Miguel Á. Padriñán – pbl)

Uma coisa que sempre acreditei, era que no terceiro setor e no voluntariado principalmente, não existe a cultura da concorrência, do medo de ser copiado, ledo engano, o medo da concorrência existe e as pessoas querem guardar seus feitos para que ninguém faça igual, porque é tudo meu, foi eu quem fiz, essas coisas, que no mercado econômico faz muito sentido, mas para nós que estamos lutando por uma sociedade melhor não faz o menor sentido.
Concorrência, segredos, poder, palavras que não combinam com o terceiro setor, a palavra voluntariado sendo utilizada das mais variadas formas de forma errônea, por hotéis, pousadas e outros trabalhos que buscam na verdade trabalhadores baratos e formas de burlar as leis e ter mais lucros, isto não combina com o terceiro setor.
Essas e outras atitudes contribuem para diminuírem o resultado que o terceiro setor entrega de verdade para a sociedade, temos que observar e saber diferenciar o que é o terceiro setor e o que se trata de um embuste ou uma armadilha para os inocentes em busca de fazer o bem.
Se cada um tiver este olhar, tiver esta atenção a isso, com certeza diminuirão as possibilidades de sermos enganados e os supostos espertinhos, irão “rareando” como se diz aqui no interior.
Esta coluna tem o dever de trazer este tema a tona para não pairar duvidas sobre a parte boa do terceiro setor nacional que tem um trabalho espetacular, e que sem ele, nossa sociedade seria muito pior do que é hoje.
Continuo na missão de divulgar tudo sobre Ser Voluntário, mesmo que o tema possa ser espinhoso.
Por falar em divulgação do assunto, eu convido você para reservar na sua agenda, dia 13 de outubro de 2021, às 18h farei uma live para um grande lançamento nacional e internacional. Vou falar mais nas próximas colunas, fique atento.

Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, da IPA Brasil e da AFINCO, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, CEO/sócio da empresa de consultoria R. R. Desenvolvimento e Transformação Humana LTDA, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU, Membro Hub One, Líder Internacional de Yoga do Riso, Conselheiro de Relações Sociais e Familiares do Instituto i. s. de desenvolvimento e sustentabilidade Humana, Global Friends of Volunteering (IAVE), Associado da VRS Consult da Guatemala e professor de Voluntariado da PADLA – México. www.robertoravagnani.com.br; @roberto.ravagnani