Online – O Visões Urbanas – Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas chega a sua 13ª edição. A mostra de dança, que desde a sua criação, em 2006, pelos artistas Ederson Lopes e Mirtes Calheiros, da Cia Artesãos do Corpo, leva espetáculos, performances, oficinas e intervenções inspirados nas ruas, será totalmente realizada em formato online, priorizando a saúde e a segurança em meio a um cenário ainda complexo diante da pandemia. No entanto, os artistas encontraram novos modos de criar e continuar dançando, trazendo o espírito da rua em paisagens possíveis, gravados em vídeos presentes na programação do festival.
De 18 a 27 de junho, através das redes sociais da Cia. Artesãos do Corpo e espaços parceiros, artistas do Brasil, Colômbia, EUA e Portugal compartilham com o público criações que, mesmo apresentadas no modo virtual, refletem a cidade que atravessa seus corpos neste momento em que vivemos. Durante os 10 dias, uma extensa e diversificada programação traz 11 espetáculos, outros cinco mais voltados para o público infanto-juvenil no Urbaninhas, que também convida um astrônomo para um bate-papo sobre os fenômenos do céu; duas mostras de videodança com uma seleção de premiados nos festivais internacionais InShadow e AnimaShadow, dois documentários, além de quatro oficinas e duas palestras. Após todos os espetáculos, haverá bate-papo ao vivo com os artistas.
O festival abre no dia 18, às 20h, com a exposição “Projetando Passados – Dança-Cidade-Memórias”, com imagens das edições anteriores, captadas pelas lentes de Fabio Pazzini, e que, projetadas nas empenas de edifício da Rua da Consolação, na região central da cidade, revelam camadas e texturas sobre a relação corpo-cidade-memória trazidas para o contexto atual. “Realizada em parceria com o #Projetemos, a exposição reforça o conceito do Visões Urbanas de dançar a rua, na rua, com a rua, para a rua, apesar da rua, utilizando os recursos que temos disponíveis nessa nossa época”, ressalta Mirtes Calheiros curadora da mostra.
Em seguida, às 21h, é inaugurada a já tradicional Mostra Internacional de Videodança com a parceria do Festival InShadow, realizado anualmente em Lisboa-Portugal, trazendo a seleção de criações premiadas na edição de 2020. A sessão será reprisada, com audiodescrição, no dia 27, às 16h. Além da exibição de vídeos e documentários de diversos países, em 2021, o Visões Urbanas estreia o “AnimaShadow”, para incluir o público infanto-juvenil, que também terá a oportunidade de realizar duas oficinas teórico-práticas sobre a linguagem da videodança.
No sábado à tarde (19/6), acontece o “Urbaninhas”, a versão do Visões voltada para o público infanto-juvenil. Começa às 14h, com a oficina “Geração Dança”, orientada por Ana Rita Barata e Mara Pacheco, da CiM Companhia de Dança, de Lisboa (PT), tendo a improvisação como ferramenta para explorar o movimento do corpo de crianças e jovens entre 6 e 16 anos. Às 16h30, a Balangandança Cia., dirigida por Georgia Lengos, apresenta “Feito de Quê?”, realizado durante a residência “Cabaninha”, que era para acontecer ao vivo, mas teve de ser online. Em quatro episódios, mostra os encontros preciosos entre os integrantes da companhia e crianças entre 7 e 10 anos, recheados de conversas, danças e cabanas, num vaivém de descobertas e criação de vínculos reais.
A partir das 20h, serão exibidas três performances, começando por “Rainforest Awakens”, reunindo, ao vivo e online, três artistas de locais diferentes, que exploram a beleza e a crise em uma floresta tropical visionária em 3D: enquanto de Washington D.C., Maida Withers recebe, em sua sala de estar, os mundos virtuais da artista computacional Tania Fraga manipulados em tempo real, diretamente de São Paulo, na Flórida, Steve Hilmy cria a música ao vivo para a performance. Em seguida, em “O que me Toca”, Thiago Soares, codiretor na Cia. Flex de Dança, de Trairi, no Ceará, acompanhado pela voz e o pandeiro de Mestre Moisés Cardoso e o violão de Marcos Douglas, redesenha os rastros das pegadas vivas dos brincantes encantados. “Primavera”, dos colombianos Margarita María Milagros e Juan Kiroga, que associa, com seus objetos e figurinos extravagantes, as estações do ano com os ciclos da sexualidade, encerra a noite.
O domingo (20/6) começa de manhã, com a oficina “Videodança”(Criação-Edição-Reflexão), finalizada no dia 27, das 10h às 13h. Ministrada pelo professor e cineasta português Pedro Senna Nunes, diretamente de Lisboa, o workshop abordará os princípios fundamentais da videodança e questões como a percepção do espaço, corpo, imagem e movimento. Os exercícios de filmagem ocorrerão a partir de uma frase coreográfica, através de um plano sequência, passando pela idealização, planeamento, filmagem e edição. Às 15h, a portuguesa CiM Companhia de Dança, apresenta “Geografia Humana”, coreografia de Ana Rita Barata, que observa no espaço, a distribuição das coisas, os movimentos e fenômenos, criando memória no corpo que o habita e relações com o meio ambiente.
A programação da noite tem o documentário “Dance is my gun”, de Marco Bollinger, sobre o bailarino refugiado sírio Ahmad Chaaban, que partilha, por meio de sua própria coreografia, sua tocante história ao escapar da guerra, as frustrações em perseguir seu sonho, o amor pela dança e sua expressão de liberdade. Na sequência, vem o artista alagoano Jessé Batista com o solo “Da ponte para cá”, uma metáfora dançada em memória aos quatro jovens mortos, no episódio que ficou conhecido popularmente como “chacina da ponte do mata quatro”, em União dos Palmares, interior de Alagoas; e “Shizumi – estudos sobre a profundidade”, composição de seis vídeos dos intérpretes da Cia. Artesãos do Corpo que traduzem o momento que estamos enfrentando, a partir das imagens e sensações experenciadas no corpo provocadas principalmente pelos treinamentos de Do-ho e Setai-ho. Na programação do Visões Urbanas, será apresentado o vídeo 6.
Na segunda (21/6), às 15h, acontece, dentro do Urbaninhas, a Mostra de Videodança AnimaShadow, com sessões de filmes de animação, que exploram o corpo através da geometria da dança, onde a comédia, o espírito animal e o toque físico são realçados numa época em que nos encontramos privados de tais sensações. No final da tarde (18h), o mestre e performer Toshi Tanaka ministra a oficina “Performance Fugaku”, com duração de três horas, que busca despertar, por meio de estímulos ligados à natureza, sensações esquecidas nas profundezas dos corpos.
Com a brincadeira em vídeo “Nuvens”, dentro do Urbaninhas (terça, dia 22, 15h), a Cia Artesãos do Corpo convida crianças de todas as idades a contemplarem o céu, seja através de uma janela, na laje, no quintal, na praia ou no meio do mato, para se inspirarem nas nuvens e nas paisagens criadas por elas. Depois da apresentação, que tem duração de 20 minutos, o professor de Astronomia Eder Canalle faz a palestra-bate-papo “Raios e Trovões”, explanando de forma lúdica e bem humorada os fenômenos da natureza que acontecem no céu. O público pode enviar perguntas.
À noite (20h30), também tem encontro: em “Experiências do XXI: a casa e a poética do sujeito-predicado”, Juliana Kase, mestra em cultura japonesa pela FFLCH-USP, que busca questionar conceitos estanques na cultura predominante ocidental-científica, conversa sobre a intensificação do estar no âmbito doméstico, as inúmeras mudanças que ocorreram à nossa revelia e como pensar em uma proposta de construção de uma casa neste contexto.
Na quarta e quinta (23 e 24), das 10h30 às 12h, o Projetemos Lab oferece a oficina “Como fazer da vídeo-guerrilha uma videodança”, ministrada por Mozart Santos. Os participantes passarão por um percurso formativo a partir de dinâmicas que envolvem desde a formação de rede até desenvolvimento de conteúdo e ensaio de apresentação.
Ainda na quinta, às 20h30, acontece o encontro “Buscando Espacialidades Ma, no corpo, na dança, na cidade”, com os artistas e pesquisadores Mirtes Calheiros, Emilie Sugai, Dudu Tsuda e Ederson Lopes, que integram o grupo Kinyokai, criado por Michiko Okano, sobre como cada artista busca criar, através de sua pesquisa, espacialidades MA no palco, nos espaços públicos e paisagens urbanas.
Com sessão na sexta (25), às 16h, “Geração Soma”, documentário realizado por Pedro Senna Nunes e produzido pela VoArte, de Portugal, pretende promover reflexão e práticas para a inclusão das crianças em contexto escolar, pela exploração de novas estratégias e abordagens de integração a nível artístico, pedagógico, terapêutico e social. Às 20h, o grupo Caixa de Imagens, criado por Mônica Simões e Carlos Gaúcho, apresenta dois trabalhos: “Fio de Luz – Possibilidades de um Nascimento”, que surge no final de 2020, delineado pelos limites da pandemia; e “Será”, filme que traduz a sensação física e lírica dos espectadores da performance urbana “Travessia”, ao receberem da personagem, que tem como figurino-cenário o vestido de quem a manipula, a sua respectiva flor. Na sequência, a Fragmento Urbano estreia a performance “Terrorismo Poético: pequenas ações para encantar a quebrada”, que reúne ações de performances de intervenção, realizadas pela cidade de forma sorrateira, percebidas apenas pelas pessoas mais atentas.
No segundo sábado (26/6), a Artesãos do Corpo repete, na programação do Urbaninhas, a performance “Nuvens”, seguida pela conversa divertida “Raios e Trovões”, com o professor de Astronomia Eder Canalle, aberta à participação do público. Às 17h, o CiM apresenta ao vivo a “Performance CiM”, que coleta gestos reconstruídos a partir das novas descobertas do corpo, geometricamente multiplicados no quadrado digital dos encontros que atualmente nos mantém conectados.
A programação noturna, a partir das 20h, exibe “Janela 47”, filme do GRUA, a partir do roteiro de Roberto Alencar e Willy Helm, interpretado por Fernando Martins, Henrique Lima, Jerônimo Bittencourt, Jorge Garcia e Vinicius Francês, com filmografia de Osmar Zampieri, tendo como interface as despudoradas janelas do Edifício Mirante do Vale, no coração de SP, que nos convida a acompanhar uma jornada íntima e vertiginosa do seu reencontro presencial, após um ano de isolamento e interações virtuais. Depois, entra a performance “Para Insistir em Brotar”, de Marcos Moreno, que contempla a passagem do tempo observando algo que teima em irromper nas frestas das calçadas, nos buracos do asfalto e por entre os fios de energia dos postes.
Domingo, 27/6, é o último dia do Festival. Das 10h às 13h, o cineasta Pedro Senna Nunes finaliza a oficina “Videodança”. Às 16h, tem reprise da Mostra Internacional de Videodança, com audiodescrição durante a exibição dos Premiados no InShadow. Finalmente, às 20h, o encerramento do Visões Urbanas fica a cargo de “Dance Portraits on Screen”, criação de 2021, que reúne nove performers parceiros de Maida Withers, na Universidade George Washington (Washington DC), sob o conceito de dança como retrato, em referência à complexidade do impacto do COVID-19 em nossas vidas. Steve Hilmy compôs uma partitura original para cada uma das danças de um minuto e Robin Bell criou o pano de fundo visual, com cada bailarino usando uma tela enquanto se apresentam em diferentes cidades dos EUA.
A 13ª edição do Festival Visões Urbanas foi contemplada pelo Proac, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
13o Visões Urbanas – Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas
Espetáculos, mostras de vídeodança, documentários, oficinas, palestras e exposição transmitidos online
18 a 27/6 – vários horários
Link de acesso para espetáculos, videos, documentários e exposição:
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
(*sessão aberta sem necessidade de inscrição
**Após os espetáculos, haverá bate-papo ao vivo com os artistas, também no Youtube)
Link de acesso para oficinas
https://linktr.ee/festivalvisoesurbanas
(*para inscrições antecipadas)
Encontros/palestras – enviar email: [email protected]
(serão enviadas senhas para acesso à plataforma Zoom)
GRÁTIS
Confira a programação completa nas redes do Festival e da Cia Artesãos do Corpo:
http://www.visoesurbanas.com.br
https://www.instagram.com/festivalvisoesurbanas/
https://www.facebook.com/artesaosdocorpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
Programação completa dia-a-dia:
18/06 (sexta-feira)
20h – Exposição fotográfica “Projetando Passados – Dança-Cidade-Memórias”
Realizada em parceria com o #Projetemos, traz imagens das edições anteriores do Festival Visões Urbanas, captadas pelas lentes de Fabio Pazzini e que, projetadas nas paredes de um edifício na Rua da Consolação, região central da cidade, revelam camadas e texturas sobre a relação corpo-cidade-memória trazidas para o contexto atual.
Curadoria: Mirtes Calheiros e Ederson Lopes | Fotos: Fabio Pazzini | Projeção: #Projetemos
Local: Projeção em prédio da Rua da Consolação esquina com a Rua Caio Prado
Duração: 60 minutos
Exibição no canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo e ativação nas redes do festival ao longo da programação.
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
21h – Mostra Internacional de Videodança – Festival InShadow (Lisboa-PT)
Seguindo a parceria e colaboração com o Festival InShadow, realizado anualmente em Lisboa -Portugal, serão exibidas nove criações em videodança premiadas na edição de 2020.
Canning Town – Dir: Will Dickie, Fabiola Santana (Inglaterra) – Duração: 11 min | Silent Fragments – Dir: Andrea Hackl (Áustria) – Duração: 5 min
Cold – Dir: João Afonso Vaz (Portugal) – Duração: 10 min | Come Rain or Shine – Dir: Justine Li (China) – Duração: 12 min
Annex – Dir: Yana Suslovets (Portugal) – Duração: 6 min | Navigation – Dir: Marlene Millar (Canadá) – Duração: 14 min
Pas de Quoi – Dir: Paulo Monteiro (Portugal) – Duração: 11 min | Divided We Scroll – Dir: Klaas Diersman (Inglaterra) – Duração: 5 min
Raw – Dir: Hares Pascoal (Portugal) – Duração: 5 min
Duração total: 80 minutos
19/06 (sábado)
Urbaninhas
14h às 15h – Oficina: Geração Dança – Ana Rita Barata e Mara Pacheco – CiM Cia de Dança (Lisboa-PT)
Workshop de dança, movimento e expressão dirigido a crianças e jovens. Através da improvisação como ferramenta, vamos explorar o movimento do corpo, o eu e o espaço com muitas cores e energia. A CiM – Companhia de Dança, criada em 2007, busca a diversidade de caminhos face à inclusão, através da dança e da imagem.
Público alvo: crianças e jovens de 6 a 16 anos com ou sem deficiência.
Vagas: ilimitadas
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
16h30 – Feito de quê? – Balangandança Cia. (São Paulo – BR)
Feito de quê? são quatro episódios criados durante a Residência Cabaninha, em 2020, que mostram encontros preciosos entre a companhia e crianças de 7 a 10 anos, recheados de conversas, danças e cabanas, num vaivém de descobertas e criação de vínculos reais.
Direção geral: Georgia Lengos | Concepção e criação: Alexandre Medeiros, Clara Gouvêa, Ciro Godoy, Jean Salustiano | Edição de imagem e finalização de vídeo: Paulo Plá | Com a gente: Isabel Monteiro e Rodrigo Fidelis
Duração: 11 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
20h – Rainforest Awakens – Maida Whiters | Tania Fraga | Steve Hilmy (EUA-Brasil)
“Rainforest Awakens” reúne, ao vivo e online, três artistas de locais diferentes, que exploram a beleza e a crise em uma floresta tropical visionária em 3D: enquanto de Washington D.C., Maida Withers recebe, em sua sala de estar, os mundos virtuais da artista computacional Tania Fraga, manipulados em tempo real diretamente de São Paulo, na Flórida, Steve Hilmy cria a música ao vivo para a performance.
Performance e Coreografia: Maida Withers | Artista Computacional: Tania Fraga | Composição original: Steve Hilmy
Duração: 30 minutos
O que me toca – Thiago Soares (Ceará-BR)
Acompanhado pela voz e o pandeiro de Mestre Moisés Cardoso e o violão de Marcos Douglas, Thiago Soares redesenha os rastros das pegadas vivas dos brincantes encantados.
Direção: Cia Flex de Dança | Intérpretes: Thiago Soares (dança, voz, rabeca e pandeiro), Mestre Moisés Cardoso (voz e pandeiro) e Marcos Douglas (violão) | Figurino: Cia Flex de Dança | Fotografia, filmagem e edição: Adalberto Feitosa
Duração: 9 minutos
Primavera – Margarita María Milagros e Juan Kiroga (Bogotá-CO)
“Primavera” associa as estações do ano com os ciclos da sexualidade. A inspiração do figurino vem dos chapéus femininos do século XVIII, que recriavam de maneira desmesurada as formas da natureza.
Duração: 5 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
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20/06 (domingo)
10h às 13h – Oficina Videodança (Criação-Edição-Reflexão) – Pedro Senna Nunes (Lisboa-PT)
*O 2º encontro acontece no próximo domingo, 27/6
Ministrada pelo professor e cineasta português Pedro Senna Nunes, diretamente de Lisboa, o workshop abordará os princípios fundamentais do vídeodança e questões como a percepção do espaço, corpo, imagem e movimento. Os exercícios de filmagem ocorrerão a partir de uma frase coreográfica, através de um plano sequência, passando pela idealização, planejamento, filmagem e edição.
Público alvo: interessados em geral, estudantes e profissionais da dança, teatro, performance, cinema acima de 16 anos
Vagas: 20
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
*Os participantes devem ter equipamento próprio (computador, câmara de vídeo, câmara fotográfica digital, câmera de celular, laptop, ou quaisquer outros materiais. Participar com roupas e sapatos confortáveis.
15h – Geografia Humana – CiM Companhia de Dança (Lisboa-PT)
“Geografia Humana” observa no espaço, a distribuição das coisas, os movimentos e fenômenos, criando memória no corpo que o habita e suas relações com o meio ambiente.
Coreografia: Ana Rita Barata | Consultor Artístico: Pedro Sena Nunes | Bailarinos: Bruno Rodrigues, Joana Gomes, Nelson Moniz | Figurinos: Mafalda Estácio | Apoio: Multidesportivo do Sporting.
Duração: 45 minutos
20h – Dance is my gun – Marco Bollinger – documentário (Líbano-EUA)
Ahmad Chaaban é um bailarino do conservatório de Ballet de Damasco e um refugiado sírio. Através da sua própria coreografia, partilha sua história emocional ao escapar da guerra, as frustrações em perseguir seu sonho, seu amor pela dança e sua expressão de liberdade.
Direção: Marco Bollinger
Duração: 4 minutos
Da ponte pra cá – Jessé Batista (Alagoas – BR)
“Da ponte para cá” é uma metáfora dançada em memória aos quatro jovens mortos, no episódio que ficou conhecido popularmente como “chacina da ponte do mata quatro”, em União dos Palmares, interior de Alagoas.
Dramaturgia, argumentação e dança: Jessé Batista | Colaboração artística: Evez Roc, Ailton Rocha (Kiko) | Assistência de Direção, Figurino e Produção: Sara Lessa | Fotografia: Benita Rodrigues e Sara Lessa
Duração: 20 minutos
Shizumi – estudos sobre a profundidade – Cia. Artesãos do Corpo (São Paulo-BR)
“Shizumi – estudos sobre a profundidade” é composto por seis vídeos dos intérpretes da Cia. Artesãos do Corpo, que traduzem o momento que estamos enfrentando, a partir das imagens e sensações experenciadas no corpo provocadas principalmente pelos treinamentos de Do-Ho e Setai-ho. Projeto realizado com o apoio do ProAc LAB 48.
Direção: Mirtes Calheiros | Elenco: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro Okita, Leandro Antonio e Mirtes Calheiros | Som: Marcelo Catelan | Imagens: Elenco Cia. Artesãos do Corpo
Edição: Ederson Lopes
Duração: 30 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
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21/06 (segunda-feira)
15h – Urbaninhas – Mostra de Videodança – AnimaShadow (Lisboa-PT)
Sessões de filmes de animação, que exploram o corpo através da geometria da dança, onde a comédia, o espírito animal e o toque físico são realçados, numa época em que nos encontramos privados de tais sensações.
Parceria e colaboração com o Festival InShadow – Portugal
Duração: 30 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
18h às 21h – Oficina: Performance Fugaku – Toshi Tanaka – (São Paulo-BR)
Tal como a ondulação do mar, o silêncio da floresta, o brilho das estrelas… podem fazer refletir sobre a vida, o sentido do corpo e como viver. Ao tocar novamente o corpo, uma sensação de longo alcance, esquecida, pode abrir uma nova porta. Vamos realizar juntos esse processo.
Público alvo: todos os interessados
Vagas: 20
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
22/06 (terça-feira)
15h – Urbaninhas – Nuvens + Raios e Trovões (Performance e Encontro) – (São Paulo-BR)
Nuvens – Cia. Artesãos do Corpo
Estrelas, planetas, constelações, borboletas, nuvens, avião … tudo que habita a imensidão do azul nos faz sonhar e imaginar. Nessa brincadeira em vídeo, vamos nos inspirar nas paisagens criadas pelas nuvens no céu, que hoje nos é permitido enxergar da janela, na laje, no quintal, na praia…
Direção: Mirtes Calheiros | Elenco: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro Okita, Leandro Antonio, Marcelo Catelan e Mirtes Calheiros.
Duração: 20 minutos
Palestra: Raios e Trovões – com Prof. Eder Canale
Você já admirou a chuva da janela? E de onde será que vêm aquelas nuvens enormes? Será que são enormes mesmo? Adoro arco-íris no fim da tempestade, mas, tenho muito medo de raios e trovões. Você acha que devemos ter tanto medo assim? O professor de Astronomia Eder Canalle vai falar de tudo isso com a gente. Participe, envie sua pergunta e vamos resolver esses mistérios juntos!
Duração: 60 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
20h30 – Palestra: Experiências do XXI: a casa e a poética do sujeito-predicado – Juliana Kase (São Paulo-BR)
As questões mais prementes para o ser humano, entre os anos de 2019 e 2021, estão sendo a saúde e o ambiente mais vivenciado, o da casa. Juliana Kase, mestra em cultura japonesa pela FFLCH-USP, que questiona conceitos estanques na cultura predominante ocidental-científic através da arte e da pesquisa, conversa sobre a intensificação do estar no âmbito doméstico, as mudanças que ocorreram à nossa revelia e como pensar a construção de uma casa neste contexto.
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
Duração: 90 minutos
23/06 (quarta-feira)
10h30 às 12h – Oficina: Como fazer da vídeo-guerrilha uma videodança – #Projetemos Lab – Mozart Santos (São Paulo-BR)
*continua no dia 24/6
Os participantes passarão por um percurso formativo a partir das seguintes dinâmicas: Formação de rede, trabalho coletivo, treinamento em tecnologias, experimentos de criação, passeio histórico visual, construção de repertório artístico, história da arte e política, criação de conteúdo, abordagens e mediação de temas escolhidos, desenvolvimento e revisão de conteúdo, ensaio de apresentação.
Público: interessados em geral, profissionais e estudantes das artes da cena, da arquitetura, do cinema, do urbanismo, acima de 18 anos.
*Participantes precisam ter: computador e ou dispositivo de formação de imagem em geral como celular, câmera fotográfica, filmadora, acesso à internet.
Vagas: 60 vagas
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
24/6 (quinta-feira)
20h30 – Palestra Buscando espacialidades MA, no corpo, na dança, na cidade – Grupo Kinyokai (São Paulo-BR)
Conversa com os artistas e pesquisadores Mirtes Calheiros, Emilie Sugai, Dudu Tsuda e Ederson Lopes, que integram o grupo Kinyokai, criado por Michiko Okano, sobre como cada artista busca criar, através de sua pesquisa, espacialidades MA no palco e nas paisagens urbanas.
Inscrição: enviar e-mail para [email protected]
Encontro via Plataforma Zoom (senha a ser enviada por e-mail)
Duração: 90 minutos
25/06 (sexta-feira)
16h – Documentário Geração Soma – Pedro Senna Nunes (Lisboa-PT)
“Geração Soma”, documentário realizado por Pedro Senna Nunes e produzido pela VoArte, pretende promover reflexão e práticas para a inclusão social das crianças em contexto escolar, pela exploração de novas estratégias e abordagens de integração a nível artístico, pedagógico, terapêutico e social.
Duração: 60 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
20h – Fio De Luz + Será – Caixa de Imagens (São Paulo-BR)
A performance urbana “Fio de Luz” nasce no final de 2020, delineada pelos limites da pandemia. Uma boneca e sua luz. O tempo insiste no presente. O passo, a chama, o sopro…
Criação e atuação: Mônica Simões e Carlos Gaucho | Edição e finalização: Mônica Simões e Bruno Cucio | Produção: Grupo Caixa de Imagens
O filme “Será?”traduz a sensação física e lírica dos espectadores da performance urbana “Travessia”, ao receberem da personagem – que tem como figurino/cenário o vestido de quem a manipula -, a sua respectiva flor.
Direção: Bruno Cucio | Atuação: Nezito Reis, Mônica Simões, Andreia Lucas e Carlos Gaucho | Direção de Fotografia: Natália Persini | Produção: Travessia Filmes
Duração: 10 minutos
Terrorismo Poético: pequenas ações para encantar a quebrada – Fragmento Urbano – Estreia(São Paulo-BR)
A performance, que estreia no Visões Urbanas, reúne pequenas intervenções artísticas realizadas isolada e sorrateiramente pela cidade, de forma a remeter aos encontros possíveis e causar encantamento nas pessoas que estiverem mais atentas.
Criação: Fragmento Urbano | Orientações:Douglas Iesus e Tiago Reis | Produção: Anelise Mayumi e Iolanda Costa | Edição de Imagem: Alice Soares | Trilha Sonora: Thiago Sonho | Dançarines- Criadores: Anelise Mayumi, Beatriz Pontes, Caroline Machado, Cic Morais,Douglas Iesus, Eduardo Dialético, Iolanda Costa, Ivamar Santos, Liana Cunha, Luiz Negresco, Melvin Santhana , Munique Costa, Thiago Sonho, Tiago Reis
Duração: 20 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
26/06 (sábado)
Urbaninhas
14h30 – Nuvens + Raios e Trovões (Performance e Encontro) (São Paulo-BR)
Nuvens – Cia. Artesãos do Corpo
Performance-brincadeira “Nuvens”, seguida pela conversa divertida “Raios e Trovões”, com o professor de Astronomia Eder R. Canalle, sobre os fenômenos que acontecem no céu.
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
17h – Performance CiM – CiM Companhia de Dança – ao vivo (Lisboa-PT)
A performance traz recordações construídas a partir das novas descobertas do corpo, num quadrado digital dos tempos que atualmente vivemos, mas ajudam a nos manter ligados.
Direção artística: Ana Rita Barata | Coreografia: Ana Rita Barata e Mara Pacheco | Intérpretes – CiM – Companhia de Dança e Alunos PEPA (Projeto Educativo para Artes)
Duração: 20 minutos
20h – Janela 47 – GRUA – Gentleman de Rua (São Paulo-BR)
Tendo como interface as despudoradas janelas do Edifico Mirante do Vale – andar 43, no coração de São Paulo, o filme nos convida a acompanhar uma jornada íntima e vertiginosa do seu reencontro presencial, após um ano de isolamento e interações virtuais.
Grua direção geral: Jorge Garcia, Osmar Zampieri e Willy Helm | Roteiro: Roberto Alencar e Willy Helm | Performers: Fernando Martins, Henrique Lima, Jerônimo Bittencourt, Jorge Garcia e Vinicius Francês | Cinematografia e finalização: Osmar Zampieri | Trilha sonora orginal: Fernando Martins | Desenho de luz: Henrique Lima | Figurino: João Pimenta | Cenografia: todos | Imagens aéreas: Ricardo Yamamoto | Registros de memórias virtuais e Rádio-guerrilha : Emiliano Manso | Produção: Corpo Rastreado
Duração: 34 minutos.
Para insistir em brotar – Marcus Moreno (São Paulo-BR)
Nas frestas das calçadas, nos buracos do asfalto, por entre fios de energia dos postes, há sempre algo que parece insistir em brotar. Perceber a passagem do tempo. Dar tempo. Contemplar os ciclos. Este é um experimento que parte do solo A Flor da Lua (2016), nome dado à uma espécie conhecida por nascer e durar uma única noite e que, no contexto do agora, aponta o desejo de dançar em todos os lugares muitas danças que ainda estão por vir.
Concepção e dança: Marcus Moreno | Registro audiovisual: Thais Franco | Produção: Cristiane Klein (Dionísio Produção)
Classificação: Livre
Duração: 15 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
27/06 (domingo)
10h às 13h – Oficina Videodança – Pedro Senna Nunes (finalização)
16h – Mostra Internacional de Videodança – Premiados Inshadow (com audiodescrição)
20h – Dance Portraits on Screen – Maida Withers (EUA)
Criação de 2021, ”Dance Portraits on Screen” reúne nove artistas parceiros de Maida Withers, na Universidade George Washington (Washington DC) – Erica Rebollar e Anthony Gongora, Cate Alvaro, Alejandro Arango, Grace Eberts, Aaron Mancus, Lisa Roberts, Paige Valego, Zoe Warren -, sob o conceito de dança como retrato, em referência à complexidade do impacto do COVID-19 em nossas vidas. Steve Hilmy compôs uma partitura original para cada uma das danças de um minuto e Robin Bell criou o pano de fundo visual, com cada bailarino usando uma tela enquanto se apresentavam de diferentes cidades dos EUA.
Duração: 13 minutos
Exibição: Canal do Youtube da Cia. Artesãos do Corpo
https://www.youtube.com/artesaosdocorpo
(Carta Campinas com informações de divulgação)
