Em depoimento na CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, o militar Eduardo Pazuello, citou a Venezuela e Cuba para se defender do aconselhamento e uso de hidroxicloroquina. Ele também responsabilizou o Conselho Regional de Medicina pela liberação e recomendação do uso do remédio ineficaz contra a Covid-19.
Venezuela e Cuba são países constantemente agredidos verbalmente por Bolsonaro desde antes da época da eleição e serviu de trampolim para o político se promover. O ex-ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, confirmou ontem na CPI que não agradeceu ao governo da Venezuela por ter enviado caminhões com oxigênio para salvar a vida dos enfermos de Manaus, no Amazonas.
“Fizemos nota informativa seguindo o Conselho Federal de Medicina, que fez publicação dando autonomia médicos para utilizarem medicamentos” (…) Ao longo da pandemia, os médicos viram isso e, sim, começaram a ver que estava sendo usada em vários países. Estamos falando de 29 países que tem protocolo para a Covid – como Índia, Rep. Tcheca, Venezuela e Cuba”, complementou.
De acordo com o general, “o Brasil usa a cloroquina há 50 anos”. “É um antiviral e anti-inflamatório. Foi utilizada na crise do zika vírus em 2016. Em 2017, o MS criou protocolo para crise da cloroquina na crise do chikungunya”, continuou.
Ele procurou blindar Jair Bolsonaro, que recomendava publicamente o uso do remédio ineficaz contra a Covid, sobre recomendações do uso da cloroquina. (Com informações do 247)
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