(foto andrea paola – aut)

.Por Rogério Bezerra da Silva.

Nesta quinta-feira, dia 6 de maio, colombianos residentes em Campinas, estudantes da Unicamp, se reuniram na Praça da Paz da Universidade para protestar contra o presidente de seu país natal, Iván Duque, e as reformas tributária e da saúde propostas por ele.

Reunidos desde às 17h, confeccionaram cartazes com as principais bandeiras das manifestações que estão ocorrendo neste momento na Colômbia e acenderam velas em memória das quase duas dezenas de colombianos mortos pelas forças de segurança de Iván Duque.

(foto andrea paola – aut)

Lucas Villa, estudante da Universidad Tecnológica de Pereira (Pereira é a capital da província de Risaralda, a 360 Km de Bogotá), foi atingido por 8 tiros na noite de 5 de maio durante um ato realizado na cidade. Lucas Villa se tornou um dos líderes dos atos pacíficos que tomaram conta da cidade.

MANIFESTAÇÕES NA COLÔMBIA

A Colômbia vive momentos de intenso protestos, organizados pelo povo colombiano, cujos objetivos têm sido combater a reforma tributária proposta por Iván Duque, a qual aumentaria os impostos sobre a classe média e dos que menos ganham e o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA) de 19% (imposto indireto nacional sobre a prestação de serviços e venda e importação de bens; as tarifas variam entre 0%, 5% e 16%, dependendo do bem ou serviço).

Além disso, as manifestações pedem também: a retirada do projeto de lei que propõe a privatização da saúde; o fortalecimento da vacinação em massa contra a Covid-19; uma renda básica de pelo menos um salário mínimo mensal (cerca de US$ 240); subsídios para as PMEs; e emprego com direitos.

Até a data de hoje, 17 colombianos morreram e outros 800 foram feridos pelas forças de segurança de Iván Duque.

(foto andrea paola – aut)