(imagem michael gaida – pl)

.Por Eduardo de Paula Barreto.

Este aqui é o lugar
Onde o vilão militar
Se fingiu de morto
Até deixar a sepultura
Para reimplantar a ditadura
Através do voto.
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De maneira sutil
Ele calçou o brasil
Com botas sujas de lama
Para instituir a continência
Como sinal de reverência
Na sociedade paisana.
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Agora no alto escalão
Militares usam as mãos
Para esconder as estrelas
Que carregam nos ombros
Pois elas causaram assombro
Em quem já pôde vê-las.
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Caminhamos submissos
Rumo ao precipício
Cuja profundidade
Fará ecoar o grito
De repúdio aos milicos
E de amor à liberdade.
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15/02/2021


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