.Por Marcelo Mattos.
O colapso nos hospitais de Manaus com a explosão de casos de Covid-19, a falta de oxigênio, está levando à morte dezenas de pessoas por asfixia nos leitos improvisados dos hospitais ou nas residências.
O despreparo e desqualificação funcional do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a omissão irresponsável, a inação e os reiterados boicotes ao combate do coronavírus do atual presidente da República são os responsáveis pelas recentes mortes em Manaus e devem responder criminalmente também pelas mais de 207 mil de mortes decorrentes desta pandemia.
É inadmissível que a monstruosidade deste desgoverno continue impunemente a lançar falsas informações clínicas, a impedir ou tumultuar as ações combate à pandemia, a divulgar o uso de medicamentos terapêuticos ineficazes e inapropriados no tratamento da Covid-19, o não acesso às redes suplementares e públicas de saúde de equipamentos, insumos, oxigênio e respiradores, como verificados em Manaus e em todo o país.
Trata-se de uma política genocida dolosa e negacionista, contrária ao isolamento social, ao uso de máscaras de proteção, provocando, produzindo e originando aglomerações públicas, contribuindo para a propagação, a disseminação desse germe patológico, numa evidente ação contrária à incolumidade pública, que é o estado de preservação ou segurança em face de quaisquer ações lesivas.
Nem mesmo o avião presidencial foi disponibilizado para o transporte de oxigênio para Manaus ou para se buscar vacinas na Índia, como se a serventia da aeronave governamental fosse apenas para o transporte de cocaína ou de familiares a casamento filial.
Estamos diante da destruição de um país por um desgoverno de ocupação militar criminoso e genocida, do cinismo de um presidente nefasto e de um ministro indigno cujo único interesse é o da promoção da barbárie, a entrega do país, o armamento, o milicianato e a vagabundagem oficial.