.Por Julia Ofner.
A partir do momento que a internet entrou na nossa vida, nos perguntamos: será que esse espaço é seguro? Essa questão já perdura bastante. Muitos acreditam que a web é sim um lugar 100% seguro, no entanto, especialistas dizem que, apesar de todo avanço, ainda é bastante instável, e por isso a atenção precisa ser redobrada.
Você, por exemplo, já acessou algum site duvidoso e acabou encontrando um vírus no seu PC? Existem algumas que bloqueiam esses males, por exemplo: antivírus, extensão em navegadores para bloquear anúncios (como Unblock.org) aplicativos que analisam e-mails enganosos (como Immersion) e uma conexão criptografada por VPN com a Internet que protege informações privadas da exposição.
Mesmo quem ainda é leigo no assunto – mesmo em plena década de 20 -, ainda sofre com cliques maldosos que possuem como principal finalidade roubar dados.
Bom, nós acabamos de entrar em 2021, após um ano no qual boa parte das interações foram migradas para o online. Após o início da pandemia provocada pela contaminação por Covid-19, as maiores empresas precisaram enviar seus funcionários para casa.
Por um lado, grande parte delas se adaptaram bem, criando os famosos home office, que basicamente traz para um cômodo do lar tudo o que estava antes nos escritórios. Outras, encontraram resistência, principalmente pelo fato de acessar dados sensíveis por meio de redes wi-fi desconhecidas.
2020, então, foi um verdadeiro desafio. Quando falamos em contexto global, vimos algumas empresas enfrentando problemas de privacidade, como é o caso do Facebook. O seu atual CEO, Mark Zuckerberg, precisou ir até a corte americana para prestar depoimento sobre vazamento de dados dos seus usuários.
Todas essas reviravoltas deixam uma pergunta: será se a privacidade digital durará em 2021? Ou ainda, será se existem formas eficientes de se proteger contra invasões maléficas. Tentaremos abordar um pouco mais sobre o tema neste artigo. Se você tem curiosidade, basta continuar com a leitura!
Por que a privacidade digital é questionada?
Pesquisadores afirmam que os dados dos usuários são as novas “minas de ouro”. Afinal, contendo os dados precisos, as empresas conseguem criar ações assertivas de acordo com a regionalidade, idade, perfil social, se possui residência e outros bens, etc. Assim, elas ficam em uma verdadeira corrida para ver quem coleta mais informações.
Por outro ponto de vista, os indivíduos que acessam redes sociais, utilizam distintos navegadores e preenchem formulários na internet estão suscetíveis a terem seus dados utilizados em diversas atividades. Muitas delas podem ser benéficas, mostrando aos usuários produtos e serviços que realmente são necessários. Outras não.
Quando esse caso ocorre, a justiça precisa ser ativada. Para tentar contornar esses problemas, alguns países lançam medidas para que as empresas peçam permissão aos usuários antes mesmo de coletar seus dados. Um dos grandes exemplos é a LGPD, vigente no Brasil.
A Lei Geral de Proteção de Dados obriga que empresas, apps e sites deixem claro para os usuários que dados privados estão sendo coletados. O usuário, então, só poderá fornecer essas informações se clicar no botão de “Aceite”.
Como proteger a privacidade na internet?
A esse ponto do artigo você já consegue compreender que qualquer indivíduo está suscetível a ter seus dados roubados e utilizados de forma inoportuna, correto? Mas existem formas de se proteger contra esses feitos. Boa parte está ligada às boas práticas que os próprios usuários podem aplicar.
Os antivírus também são uma boa medida para impedir ataques. Existem vários disponíveis na internet, basta pesquisar por aquele que atende às suas necessidades.
Uma prática simples é ler todos os termos que os sites precisam disponibilizar. Por mais que esses documentos sejam grandes, as informações contidas ali dizem como os dados serão utilizados. Assim, os usuários não serão pegos de surpresa quando estiverem navegando na internet.