O livro ‘A Canção de Dachau’, de Paulo San Martin e Paulo Cardoso, que acaba de ganhar uma segunda edição em e-book, narra a história do músico Willielm Zobl (Willi), que descobre partituras do período da Segunda Guerra em um castelo na Alemanha. Algumas eram manuscritas de forma rudimentar em papel envelhecido. Uma delas levava um título que chamou sua atenção: “Canção de Dachau”.

(foto reprodução)

Dachau é o nome de uma cidade alemã, na fronteira com a Checoslováquia, celebrizada de forma trágica durante a Segunda Guerra Mundial por abrigar um dos principais campos de concentração e extermínio montados pelos nazistas. A “Canção de Dachau” e as outras partituras da pasta estavam assinadas por um nome do qual Willi nunca ouvira falar: Herbert Zipper.

A partir dessas partituras, Willi sai em busca do autor das partituras e cria no final da década de 1970, as “23 variações para piano sobre o tema da Canção de Dachau”, ou simplesmente, “Dachau Nunca Mais”.

Em novembro de 1989, quando o Muro de Berlim veio abaixo e o
mundo voltou os olhos para aquela festa que contagiava a Europa,
emissoras de rádio da Alemanha e da Áustria tocaram, repetidas vezes,
trechos da peça de música, que foi gravada pela Orquestra
Filarmônica de Viena.

A primeira edição do livro foi publicada em 2001, o primeiro ano do século XXI, pela editora Edições do Autor, de Londrina (PR), com apoio da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e trazia como subtítulo: uma história para o novo século. “Imaginávamos que o relato das coisas nele narradas deveriam sempre permanecer como uma lembrança, para que jamais se repetissem. Porém jamais imaginamos que elas se repetiriam sim, neste novo século. Veio daí a decisão de uma nova edição. Sempre com o olhar e o amor a quem constrói e luta por um mundo mais justo e humano”, anotam os autores.

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