O Brasil tem quase 800 mil presidiários, resultado de uma justiça dura, rigorosa, excessiva e violenta com a população pobre do país, mas só com a população mais pobre do país.
Essa é a face da Justiça que mantém do outro lado a impunidade nas camadas mais altas da sociedade. Para manter a impunidade das classes abastadas, o povo pobre é mantido a ferro e fogo pelo Judiciário.
Veja o caso de Deltan Dallagnol, o procurador da Lava Jato que teve uma reclamação contra ele adiada 44 vezes até prescrever. Além disso, um ministro do STF o blindou de ser possível (só possível) a expulsão do MPF.
Veja mais em texto do GGN:
Depois de ser adiada por 44 vezes, a reclamação da defesa de Lula contra Deltan Dallagnol por causa do uso de um powerpoint na denúncia à imprensa do caso triplex deve retornar à pauta do Conselho Nacional do Ministério Público. Para, depois de anos de adiamentos consecutivos, ser arquivada. É o que informa a jornalista Mônica Bergamo nesta terça (25).
A única pena que a reclamação poderia render a Dallagnol é a demissão do cargo, que expira em setembro de 2020. Todas as demais advertências já prescreveram.
Segundo Bergamo, a pena de exoneração já não pode ser aplicada também, graças a uma movimentação do Supremo Tribunal Federal que blindou Dallagnol.
É que para ser demitido, “o procurador precisaria ser reincidente, ou seja, já ter outras punições em sua ficha. Dallagnol tinha – ele já sofreu advertência por ter dito que ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) aparentavam agir com leniência diante da corrupção. Na semana passada, no entanto, o ministro Luiz Fux, do próprio STF, suspendeu a pena para efeito de reincidência em novos julgamentos contra o procurador.” (GGN)
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