Jair Bolsonaro (sem partido), que está na Presidência do Brasil, voltou a bajular o presidente dos EUA, Donald Trump, mesmo depois de Trump afirmar que o Brasil tem dificuldade de combater a Covid-19 e é um mau exemplo.

(foto fernando frazão – ag brasil)

Ao ser questionado sobre a fala de Trump, Bolsonaro voltou a adular o norte-americano e disse que Trump era “amigo” e “irmão”. “Falei com ele essa semana. Tivemos uma conversa maravilhosa. Um abraço Trump. O Brasil quer cada vez mais aprofundar o nosso relacionamento. Torço para que seja reeleito. Trump, aquele abraço”, disse Bolsonaro.

A bajulação não foi só com o elogio. Jair Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil da Organização Mundial de Saúde (OMS), assim como fez Trump recentemente, e acusou agência de agir de forma política diferente da forma política que ele pensa como correta.

“Adianto aqui, os Estados Unidos saiu (sic) da OMS, a gente estuda no futuro, ou a OMS trabalha sem o viés ideológico (SIC) ou a gente sai de lá também. Não precisamos de gente lá de fora dar palpite na saúde aqui dentro”, disse Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro contrariou a OMS e, sem diploma de medicina ou dados científicos, afirmou que a cloroquina é combate a Covid-19.

Nesta sexta-feira, o Brasil contabilizou um recorde 645 mil infectados pelo Covid-19.

No final de maio, Trump rompeu os laços do país com a OMS. Ele justificou a decisão alegando que a agência fracassou ao lidar com a pandemia de covid-19 e se baseou demasiadamente em informações fornecidas pela China, país onde surgiu o novo coronavírus. (com informações da DW)