Na noite desta sexta-feira, 22 de maio, quando foi divulgado o vídeo da reunião do governo, Jair Bolsonaro confessou que interveio na Polícia Federal do Rio de Janeiro para barrar investigações contra familiares e amigos, como defendeu disse na reunião.

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Segundo o próprio Bolsonaro, ele recebeu vazamentos ilegais de amigos policiais sobre investigação que apurava corrupção de seus familiares e amigos. Tenho “amigos policiais civis e policiais militares no Rio de Janeiro” que o avisavam de operações contra os seus filhos. “Estava sendo armado para cima de mim”, afirmou para tentar justificar a ilegalidade e sem apresentar qualquer evidência.

Ao pedir demissão, o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal para ter acesso a investigações contra o filhos e parentes. “Moro você tem a missão de não deixar eu ser chantageado”, disse para se justificar, mas sem explicar o motivo da chantagem e nem qual crime cometeu para ser chantageado.

Além das acusações de Moro, do vídeo da reunião e da própria confissão de Boslsonaro, o empresário Paulo Marinho, suplente de senador de Flávio Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018, afirmou que Flávio foi avisado da operação Furna de Onça, da Polícia Federal, quando demitiu Fabrício Queiroz, acusado de operar um esquema ilegal de desvio de dinheiro público por meio de confisco de salário de funcionários fantasmas, esquema de apropriação de recursos públicos conhecido como ‘rachadinha’.

Veja vídeo da confissão de Bolsonaro: