Os brasileiros estão buscando boicotar empresas que apoiam as ideias do bolsonarismo-miliciano, movimento de extrema-direita que abriu uma guerra social contra LGBTs, mulheres, indígenas, jornalistas, além de apoiar policiais criminosos que matam pessoas inocentes à revelia da lei. É o que mostra reportagem do The Guardian. Na área jurídica, o bolsonarismo-miliciano é representado pelo grupo do ministro Sérgio Moro, que defende que o juiz está acima da lei e, por isso, pode “interpretar” a lei ao seu bel-prazer.

(foto mont – internet – 247)

O bolsonarismo-miliciano é representado pelos grupos que ascenderam com a eleição de Bolsonaro e que são contra Diretos Humanos e respeito à dignidade humana, algo muito semelhante ao período da Alemanha nazista.

Na área econômica, um grupo de empresários, entre eles os donos da Havan, Riachuelo, Ricardo Eletro, as lojas de esportes Centauro, de restaurantes Coco Bambu e academia SmartFit estão entre os apoiadores do bolsonarismo-miliciano. De pensamento neoescravocrata, esses empresários estão alinhados com as ideias de enfraquecer, deslegitimar ou acabar com o sindicatos de empregados, defendem que as pessoas devem escolher entre receber salário menor ou ficar desempregados e defendem o fim da Justiça do Trabalho.

Nessa onda neoescravocrata, brasileiros mais conscientes começam a se recusar a comprar nessas empresas por elas apoiarem as causas do governo Jair Bolsonaro, identificado com ódio aos gays, negros, índios, mulheres e nordestinos, além da manifestação do dia 15, em que bolsonaristas apoiarão o fechamento do Congresso Nacional. Ou seja, apoiadores de ditaduras.

Segundo o The Guardian, o movimento de boicote aumenta a adesão, à medida que mais informações sobre os donos destas empresas e as relações com Bolsonaro são publicadas pela imprensa.

Veja reportagem no The Guardian

Nota de esclarecimento da Ricardo Eletro

A Ricardo Eletro vem por meio deste comunicado reforçar que é uma empresa apartidária, ou seja, sem preferências ideológicas ou apoio a partidos e figuras políticas, e que não está envolvida de nenhuma forma com possíveis manifestações populares organizadas para o dia 15 de março. A empresa ressalta que trabalha e continuará trabalhando diariamente em prol do desenvolvimento do País, sem assumir ou pregar quaisquer preferências políticas. A Ricardo Eletro reforça, ainda, que continuará perseguindo sua principal missão, que mantém forte há 30 anos: oferecer produtos com preço acessível e estar sempre próxima dos diversos perfis de consumidores brasileiros.