Reportagem revela que imagens da portaria e documentos da Câmara Municipal do Rio obtidos pelo jornal O Globo via Lei de Acesso à Informação mostra que quatro ex-assessores do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) investigados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) estiveram no gabinete do parlamentar no Palácio Pedro Ernesto, em 30 de outubro do ano passado.

Segundo o texto, esses ex-funcionários prestaram, no mesmo período, depoimentos no âmbito do procedimento de investigação sobre as suspeitas de corrupção chamada de forma eufemística de “rachadinha”.

Na prática conhecida como ‘rachadinha’, os parlamentares furtam o dinheiro público da seguinte forma: contratam vários assessores fantasmas (não trabalham) e que, ao receber o salário, repassam o dinheiro para o parlamentar. Recursos que iriam para hospitais ou escolas são desviados para o bolso do parlamentar.

Esse assessores, segundo o jornal O Globo são ligadao ao gabinete de Carlos Bolsonaro, que estava na Câmara no dia das visitas. “Um ex-auxiliar do hoje senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), também investigado, esteve no gabinete de Carlos no mesmo dia. Nenhum deles frequentava mais a Câmara regularmente”, informa o jornal.

E continua: “Flávio, Carlos e os ex-assessores são alvos do MP-RJ em procedimentos sobre suspeitas de uso de funcionários fantasmas para devolução de salários, a prática conhecida como “rachadinha”. As visitas desses ex-auxiliares do vereador, filho do presidente Jair Bolsonaro, são incomuns. Dois deles, que são irmãos, constaram como assessores de Carlos entre 2001 e 2008, e a Câmara não tem registro de visita dos dois ao gabinete desde 2015. Entre os assessores estão três integrantes da família Góes, com vínculo com os Bolsonaro. Rafael de Carvalho Góes, Rodrigo de Carvalho Góes e Neula de Carvalho Góes, mãe dos dois”.

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