Gasolina, carne, dólar e inflação fora da meta: o incrível país que piorou na realidade e melhorou na mídia.

O economista Marcio Pochmann tem usado as redes sociais para deixar registradas as falsas promessas de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes — se você assistir ao Jornal Nacional e subsidiários, jamais vai saber disso:

Pochmann (foto agência senado)

No 1° ano de Bolsonaro, a inflação fugiu do centro da meta do Bacen, enquanto desde 2017 os recursos governamentais para saúde e educação pública estão congelados, os planos privados de saúde e mensalidades escolares subiram 3 x + e 2x + que a inflação, respectivamente.

Fúria arrecadadora do governo Bolsonaro revela incapacidade do receituário neoliberal solucionar as finanças públicas. Se fosse corrigida a tabela do I.R., o limite da isenção passaria de R$1,9 mil para R$3,9 mil, liberando parte da base da pirâmide social da injustiça tributária

Diante da ampliação da pobreza e ausência de melhora no horizonte da economia, salvo ação propagandista da torcida midiática neoliberal, o governo Bolsonaro inicia, pela 1° vez, o desembarque do orçamento daqueles a serem descartados do Bolsa Família. Nunca antes no Brasil.

O indicador da queda na produção industrial em novembro de 2019, conforme revelado pelo Ibge, o pior desde 2015, coloca água fria na fervura da torcida midiática e de porta vozes do dinheiro a respeito da “recuperação” da economia brasileira.

O 1° reajuste do governo Bolsonaro para o valor do salário mínimo foi de 4,1% em 2020, não repondo a inflação acumulada em 2019 de 4,6% para famílias pobres (rendimento mensal de até 2,5 salários mínimos), segundo a FGV, o que correspondeu a queda de 0,5% no seu poder aquisitivo.

Nos últimos 5 anos, os assinantes de TV paga decresceram 19,7%, passando de 19,8 milhões, em 2014, para 15,9 milhões, em 2019. Dos 3,9 milhões de assinantes perdidos, quase 40% ocorreu somente em 2019, o 1° ano do governo Bolsonaro. E era só tirar o PT pra tudo melhorar. (Do Viomundo)